Whindersson Nunes conta como tratou falta de apetite sexual

Publicado em 6 ago 2019, às 00h00.

O youtuber Whindersson Nunes contou na web como teve que lidar com a falta de apetite sexual aos 24 anos. De acordo ele, o problema teria aparecido logo depois dele começar a frequentar a academia.

Whindersson Nunes revelou que seus níveis de testosterona estavam baixos

Ao notar a mudança repentina em sua vida sexual, Whindersson realizou exames, que então constataram que seus níveis de testosterona estavam baixos.

Dessa maneira, o youtuber revelou que um tratamento hormonal foi o necessário para restabelecer o apetite sexual.

Entretanto, em entrevista ao portal R7, o urologista César Zillo, da A Beneficência Portuguesa de São Paulo, informou que embora o humorista tenha associado a queda hormonal aos exercícios físicos, a relação, teoricamente, não está totalmente correta.

“A queda de testosterona é mais comum em quem não faz exercícios, mas se ele sofreu grande estresse pelas atividades, pode ocorrer”, afirma.
Além disso, o  médico explicou que se os exercícios não forem exagerados, eles podem beneficiar a produção hormonal.

Baixa testosterona pode potencializar a depressão

César Zillo também ressaltou que a baixa testosterona pode potencializar os efeitos da depressão, doença que o humorista também revelou enfrentar. “A queda hormonal também diminui a libido, piora o humor, causa impotência, reduz a concentração. A pessoa se sente mais devagar e tem desânimo, podendo agravar um quadro depressivo”, explica Zillo.

Conforme o médico, para identificar o problema é necessário realizar o teste de dosagem hormonal por meio de um exame de sangue. Em seguida, caso esteja baixa, a reposição hormonal é então recomendada. 

Outros itens que levam a queda da testosterona

Além do estresse e da depressão, a queda de testosterona pode estar relacionada a falências testiculares, com ou sem causa conhecida, diabetes, caxumba, uso de anabolizantes e até mesmo tumores que diminuem a produção hormonal.Além disso, a idade também pode levar à queda da produção da testosterona, geralmente a partir dos 50 anos. Conforme Zilio, as duas opções para reposição são o gel endodérmico e as injeções.O gel deve ser usado em áreas cobertas, como ombros e tórax, visto que, caso seja usado em locais expostos, se uma pessoa encosta, o hormônio é passado para quem não precisa.

Por fim, as injeções podem ser aplicadas semanalmente, quinzenalmente e a cada três meses. A reposição por injeções é aplicada de modo intramuscular, podendo ser no braço ou nas nádegas.