"Não aceitamos autistas", diz instituição a homem ao se matricular em curso de costura
Na última semana, a jornalista Alice Ribeiro expôs uma situação em que seu irmão Bernardo Ribeiro, de 36 anos, que é autista, foi impedido de realizar um curso de costura em um centro espírita na cidade de Lagoa Santa, em Minas Gerais.
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Ao realizar a matrícula, a instituição disse à família que não aceitava pessoas com autismo e que a oficina de costura é voltada apenas para pessoas que vão utilizar a profissionalização do curso como fonte de renda.
“Eu entendo o trabalho que esse centro espírita está realizando, mas é uma questão tão complicada a gente excluir uma pessoa com autismo e falar ‘olha, mais uma vez esse espaço não é para você’. Isso gerou uma dor muito grande”, disse a irmã em um vídeo divulgado nas redes sociais.
Na internet, a família criou a campanha “Onde tem espaço para o Bernardo?”, com o objetivo de disseminar o debate e ajudar outras pessoas. “Não é para julgar esse centro espírita, nem atacar a instituição. Eu fiz esse vídeo para pedir ajuda. Onde tem espaço para o Bernardo e para pessoas como ele? Minha mãe se pergunta isso há 36 anos”, diz Alice Ribeiro.
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