São Paulo, 23 – O Estado de Santa Catarina está reforçando o controle sanitário enquanto o Paraná se prepara para deixar de vacinar seu rebanho contra a febre aftosa, a partir de novembro. A expectativa é de que 9,2 milhões de bovinos deixem de ser imunizados. “Essa decisão não muda as normas vigentes em Santa Catarina, ou seja, continua proibida a entrada de bovinos e bubalinos de outros Estados, inclusive do Paraná”, disse a Secretaria de Agricultura catarinense, em nota. “A retirada da vacinação no Paraná irá nos demandar uma vigilância ainda maior nesse primeiro momento já que o nosso rebanho não recebe vacina há 19 anos e não tem nenhuma imunidade contra a doença”, disse o secretário da Agricultura, Ricardo de Gouvêa.
No último dia 15, o Ministério da Agricultura autorizou o Paraná a suspender a vacinação contra febre aftosa a partir de novembro e a intenção é de que em 2021 o Estado seja reconhecido como área livre da doença pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) – como já aconteceu com Santa Catarina em 2007.