Após morte de bailarina, cidades terão atos de repúdio ao feminicídio

Publicado em 29 jan 2020, às 00h00.

No próximo sábado (1º), em Curitiba e Maringá, estão marcados atos de repúdio ao feminicídio da bailarina Maria Glória Poltronieri, 25 anos. Maringaense, a bailarina profissional foi encontrada morta no domingo (26), perto de uma cachoeira em Mandaguari, no Noroeste do Paraná.

O corpo de Magó, como era chamada pela família e amigos, tinha sinais de violência sexual, uma peça íntima enrolada no pescoço e marcas de esganadura. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), que determinou asfixia como a causa da morte. Porém, a Polícia Civil espera o laudo médico para confirmar a suspeita do abuso sexual.

O caso é investigado por uma força-tarefa das Polícias Civis de Mandaguari e Maringá. Mais de 30 pessoas já foram ouvidas.

Em Curitiba e Maringá, atos de repúdio estão confirmados para sábado, dia 1º de fevereiro. Na capital paranaense, o ato está marcado para às 16h, na frente do Teatro Guaíra.

Em Maringá, o ato também está marcado para às 16h, na Praça Renato Celidônio.

Em São Paulo, a mobilização será às 15 horas, no dia 8 de fevereiro, na Praça do Ciclista.