Bailarina é encontrada morta com sinais de violência sexual na zona rural de Mandaguari

por Redação RIC.com.br
com reportagem de Fábio Guillen e Evandro Mandadori da RIC Record TV, Maringá
Publicado em 27 jan 2020, às 00h00. Atualizado em: 1 jul 2020 às 16h14.

A bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, de 25 anos, foi encontrada morta nas proximidades de uma cachoeira em uma propriedade rural de Mandaguari, no norte do Paraná, com sinais de violência sexual no início da noite deste domingo (26). 

O local é comumente frequentado por pessoas que vão até lá para aproveitar a cachoeira ou participar de retiros. 

Vítima iria acampar

Segundo a polícia, na tarde de sábado (25), a jovem foi levada foi familiares até a chácara, que fica às margens da PR-444, para acampar. No momento em que foi deixada, ela estava sozinha e a polícia apura se alguém foi encontrá-la. “Nós temos de informação de que ela acamparia ali no local, inclusive, ela tinha levado barraca, alguns objetos dela. Nós estamos agora recolhendo informações se outras pessoas do convívio dela estiveram junto naquele local, se posteriormente amigos chegaram”, disse o delegado Neri Zoroastro.

Ela foi localizada pela irmã, que foi até lá depois que a mãe não conseguiu mais contato com Maria Glória, em uma trilha.

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O corpo estava em uma trilha, a cerca de 30 metros da cachoeira. (Foto: Reprodução/RIC Record TV)

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) que apurou que a causa mortis como asfixia, provavelmente, causada por esganadura. Quando foi encontrada, Maria Glória estava com uma peça íntima enrolada no pescoço. Ainda conforme o delegado, apesar da suspeita de abuso sexual, a Polícia Civil espera o laudo médico para confirmar a informação. 

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Local onde os visitantes costumam montar as barracas. (Foto: Reprodução/RIC Record TV)

Quem era Magó

Maria Glória, chamada de Magó pelo amigos, era natural de Maringá, cidade vizinha a Mandaguari, e atuava profissionalmente com dança desde 2008. Ela dava aulas de dança na Academia de Ballet Daísa Poltronieri, cursava Artes Visuais na Universidade Estadual de Maringá (UEM) e era Associação Cultural de Capoeira Mandinga-Ê. 

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Maria da Glória foi morta por asfixia. (Foto: Reprodução/Instagram Magodancante)

As Polícias Civis de Mandaguari e Maringá investigam o caso.