O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, assinou nesta semana, resolução que estabelece as regras para indenização aos produtores de bovinos e bubalinos que tiverem animais sacrificados por terem contraído tuberculose. A medida fortalece as iniciativas implementadas pela Adapar, Agência de Defesa Agropecuária, para melhorar a qualidade do leite produzido no Paraná.
De acordo com a resolução, já em vigor, o animal diagnosticado com tuberculose deverá ser sacrificado e o produtor será indenizado com recursos do Fundo de Equipamento Agropecuário (Feap), do Governo do Estado.
O sacrifício dos animais faz parte da estratégia adotada pela Secretaria da Agricultura para estimular a atividade leiteira no Paraná, tornando o Estado livre de zoonoses que prejudicam a qualidade do leite, como a tuberculose e brucelose.
Transgênicos
O cultivo de transgênicos deve continuar ganhando espaço no Brasil. Essa é a conclusão de estudo da consultoria Céleres que indica que a área semeada com soja, milho e algodão geneticamente modificados deverá crescer 25,8% na próxima década, de 40,7 milhões na atual safra 2013/14 para 51,2 milhões de hectares em 2022/23. Esse avanço tende a ser mais acelerado que o aumento previsto para a área total (inclui convencional) coberta por esses grãos no país, estimado em 21,6%, de 46,3 milhões para 56,3 milhões de hectares. (Valor Economico)
Máquinas
A indústria brasileira de máquinas e equipamentos encerrou 2013 com queda de 5,7% no faturamento, passando a R$ 79,079 bilhões, no segundo ano consecutivo de retração, informou nesta quarta-feira a Abimaq, associação que representa o setor.
A queda foi mais intensa que o recuo de 3,4% em 2012. Além do desempenho fraco do setor industrial brasileiro, as importações de máquinas e equipamentos pelo país também pesaram, com alta de 7%, indo a US$ 32,617 bilhões.
Defensivos
Estimativas de mercado apontam para um novo recorde na vendas de defensivos agrícolas em 2013, com faturamento das indústrias do setor batendo os US$ 11 bilhões. O número (ainda sem confirmação oficial) representaria aumento de 13% em relação a 2012 (US$ 9,7 bilhões).
O forte crescimento das vendas se deve à expansão na área cultivada, à subida de preços, à valorização do dólar e muito especialmente o aparecimento de novas pragas no Brasil. Na guerra contra a Helicoverpa armigera, os produtores tiveram de comprar mais e novos produtos – aumentando o número de aplicações.
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