Caso a estimativa seja confirmada, o país irá superar o volume embarcado em 2013, de 26 milhões de toneladas

Safrinha

Uma combinação pouco comum de fatores fez disparar nas últimas semanas a comercialização da segunda safra (a safrinha) de milho no Brasil. A demanda firme, reforçada pelos preços competitivos do grão brasileiro em relação à concorrência, somou-se ao aumento da disposição dos produtores em vender, com o avanço da colheita e tendo em vista eventuais problemas de armazenagem, o que resultou numa expressiva aceleração nas negociações, inclusive da safrinha que será plantada apenas no primeiro trimestre de 2016.

Mandioca

O governo federal está adquirindo farinha e fécula de mandioca da safra 2014/15 de produtores rurais e cooperativas, na modalidade AGF (Aquisições do Governo Federal). As operações de compra estão sendo realizadas por meio da Conab, Companhia Nacional de Abastecimento até o dia 31 de dezembro.

Para a farinha de mandioca, o limite de aquisição é de até 105mil quilos para o produtor. A mesma quantidade vale para a cooperativa, por cooperado ativo. Já em relação à fécula de mandioca, o limite é de até 90 mil quilos por produtor. Novamente, o limite é o mesmo para a cooperativa, por cooperado ativo.

Exportação de milho

Ao longo dos últimos anos, o Brasil tem se tornado um grande referencial no mercado internacional de milho e as exportações poderão atingir um recorde nesta temporada, entre 28 até 30 milhões de toneladas, de acordo com analistas.

Caso a estimativa seja confirmada, o país irá superar o volume embarcado em 2013, de 26 milhões de toneladas. Até o momento, cerca de 25 milhões de toneladas do grão já teriam sido comprometidas para a exportação, conforme estimativas de consultores de mercado.

Fim do emplacamento

Foi publicada no Diário Oficial, da última sexta-feira (31), a sanção presidencial à Lei que acaba com o emplacamento de máquinas agrícolas. A Medida Provisória para acabar com o licenciamento e o emplacamento de tratores, colheitadeiras e outras máquinas agrícolas tinha sido aprovada pelo Senado no dia 8 de julho. Os veículos passarão a ser cadastrados com registro único, mas sem qualquer cobrança de impostos ou taxas.