Os candidatos a prefeito de Curitiba já estão se preparando para o debate que acontece na RICTV na próxima segunda-feira, dia 1° de outubro. Como o encontro acontece na última semana da campanha eleitoral, o desempenho de cada um pode ser decisivo na escolha dos eleitores.
Para Fábio Scatolin, coordenador do programa de governo de Gustavo Fruet (PDT), as duas últimas semanas de campanha são as mais importantes para o eleitor. “É o momento que vai ser decisivo, que ele [o eleitor] começa a olhar com muito mais detalhes o conjunto da obra de cada candidato e o plano de governo”, afirma.
Antes de cada debate, Fruet costuma se reunir com Scatolin e um publicitário. Nesta fase de preparação, os assessores exercem um papel fundamental para o bom desempenho ao vivo.
“A partir das regras do jogo você monta o que de fato o candidato deve dizer, quais são as linhas perguntas e respostas que vão ser formuladas, e quais perguntas vão ser feitas para os concorrentes com intuito de esclarecer as propostas para os eleitores”, explica Fábio Scatolin.
Mais do que apresentar as propostas, é nos debates que o os candidatos podem confrontar os diferentes projetos, algo que, para Nelson Biondi, coordenador de comunicação da campanha de Luciano Ducci (PSB), não pode ser feito no horário eleitoral. Para Biondi é no debate que surge a oportunidade de “mostrar a fragilidade e a simplicidade das propostas dos adversários”.
A importância do debate pode ser avaliada também pelo tempo dedicado aos preparativos. De acordo com Paulo Bearzoti, coordenador de campanha de Bruno Meirinho (PSOL), o candidato já estuda sua participação desde a semana passada. “O Bruno Meirinho tem feito reuniões de estudo comigo e com a vice, Sueli Fernandes, para preparar a melhor forma de se comunicar, de se adequar ao tempo, e de transmitir as ideias da militância”, diz.
Bearzoti destaca ainda que o debate da RICTV pode ser o encontro “mais dinâmico e mais apimentado da campanha”, tanto pelo formato, que coloca os candidatos em pé e permite perguntas entre eles, como pela mediação de Joice Hasselmann, que, segundo ele, pode “tacar fogo” no encontro.