Caso Daniel: Justiça adia julgamento de habeas corpus de Cristiana Brittes
O pedido foi feito pela defesa da ré; em dezembro, Cristiana teve o pedido de prisão domiciliar negado
O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) adiou o julgamento – que deveria acontecer nesta quinta-feira (7) – do pedido de habeas corpus de Cristiana Brittes, acusada pela morte do jogador Daniel Corrêa Freitas. A solicitação de transferência de data foi feita pela própria defesa da ré e aceita pelos desembargadores responsáveis pelo processo. Não há nova data definida.
Cristiana Brittes
Cristiana Brittes, 35 anos, é esposa de Edison Brittes, 38 anos, assassino confesso do jogador e mãe de Allana Brites, 18 anos. Os três estão presos pelo envolvimento no crime que vitimou o jogador Daniel em outubro de 2018.
Cristiana teria sido o pivô da confusão que acarretou no assassinato do jovem. Conforme testemunhas, o espancamento de Daniel iniciou depois que Edison flagrou o jogador deitado na cama com sua esposa. Segundo o depoimento da acusada, ela teria acordado com Daniel apenas de cueca no local.
Em dezembro de 2018, a Justiça negou um pedido de prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica feito pela defesa de Cristiana. Na ocasião, os advogados fizeram a solicitação sob pretexto de que ela precisava cuidar da filha de 11 anos que está com os avós maternos.
Veja quem são os outros denunciados no caso Daniel:
Ao todo, sete pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) pelo assassinato do jogador.
Edison Brittes (38 anos): homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor e e coação no curso do processo;
Cristiana Brittes (35 anos): homicídio qualificado por motivo torpe, coação do curso de processo, fraude processual e corrupção de menor;
Allana Brites (18 anos): coação no curso do processo, fraude processual e corrupção de menor;
Eduardo da Silva (19 anos): homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor;
Ygor King (19 anos): homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor;
David Willian da Silva (18 anos): homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menor e denunciação caluniosa;
Evellyn Brisola (19 anos): denunciação caluniosa, fraude processual, corrupção de menor e falso testemunho.