por Gabriel Azevedo
com informações de assessoria e RIC Record TV, Curitiba

O médico Raphael Suss Marques, acusado de matar a namorada fisiculturista Renata Muggiati, no Centro de Curitiba, no dia 12 de setembro de 2015, foi autorizado a atuar como médico voluntário no Complexo Médico-Penal (CMP) de Pinhais e na Penitenciária Estadual de Piraquara, ambas na Região Metropolitana de Curitiba.

Réu por homicídio qualificado. Em outubro de 2019, a juíza Taís de Paula Schier, do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Curitiba, determinou que Raphael Marques vá a júri popular.

O pedido para que Raphael Marques possa prestar serviços médicos partiu do diretor do CMP, Samuel José da Silva Moreira, e autorizado pelo Departamento Penitenciário do Paraná (Depen). A solicitação afirma que “existe uma enorme demanda para atendimentos médicos a serem realizados” no presídio.

Crime

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) defende a tese de que Renata Muggiati foi jogada do 31.° andar de um prédio no Centro de Curitiba por Raphael Suss Marques.

No primeiro depoimento, o médico teria dito a polícia que a jovem se matou. O primeiro laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a fisioculturista teria sido asfixiada antes da queda e Marques chegou a ser preso. Porém, um segundo laudo mostrou que não havia asfixia, e o acusado foi solto pela Justiça.

O MP-PR então questionou os exames e uma exumação do corpo foi feita, confirmando que Renata Muggiati já estava morta ao cair do prédio.

 

 

 

24 jan 2020, às 00h00.
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