“Minha geração ficou vendo briga ideológica e esqueceu de buscar a metodologia” disparou Ratinho (Foto: RIC Mais PR)
O deputado estadual afirmou que está se preparando há 15 anos para esse cargo no Governo do Paraná
O deputado estadual e pré-candidato ao Governo do Paraná, Carlos Roberto Massa Júnior, conhecido como Ratinho Junior, veio até os estúdios do Paraná no Ar nesta segunda-feira (4), para participar do quadro ‘Oito em Ponto’. De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Ibope na última sexta-feira (1º), Ratinho lidera a corrida eleitoral com 25% da preferência dos paranaenses.
Logo na primeira pergunta, o deputado afirmou se considerar um candidato de centro, já que acredita que todo extremo está sujeito a defeitos e o equilíbrio é a solução. “Minha geração ficou vendo briga ideológica e esqueceu de buscar a metodologia” disparou.
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Por ser o pré-candidato mais novo, Ratinho justifica que o modelo tradicional político faliu em todo país, já que não houve uma oxigenação de renovação por parte das lideranças. “Se você pegar os políticos que estão sendo presos na Lava Jato, há 30 anos atrás, na época do Sarney, eles já estavam roubando o Brasil, mas naquela época só negro, pobre e prostituta eram presos.” O deputado ainda argumentou que para essa mudança acontecer, o Judiciário precisou ser renovado com uma nova geração de juízes e promotores que querem mudar o país.
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“Eu não vim de uma família tradicional política, nós tivemos que construir isso. Eu vim construindo com meu trabalho e muita independência. O nosso projeto é um projeto sincero para o Paraná. Estou há 15 anos me preparando para isso” justificou quando indagado porque os eleitores deveriam escolher votar nele e não nos outros pré-candidatos com mais experiência.
Quando questionado como irá governar se, na prática, precisamos da política tradicional e não podemos romper totalmente com ela, Ratinho afirmou que é com muito diálogo e clareza que conseguimos praticar o rompimento. “Quando você tem a opinião pública, de modo geral, e as pessoas entendendo que o seu governo tem legitimidade e credibilidade, você acaba forçando aqueles que não fazem a política de maneira correta, entrar nessa regra” ele finalizou afirmando que um líder deve passar credibilidade e com isso, seus liderados vão seguir nesse sentido.
Assista à entrevista completa:
