Quem vai receber as primeiras doses de vacina contra coronavírus em Curitiba?
A prefeitura deve iniciar o protocolo vacinação contra coronavírus em Curitiba nesta quarta-feira (20), de forma totalmente gratuita pelo Sistema Único de Saúde.
Em Curitiba, o Plano Municipal de Vacinação segue as orientações do Ministério da Saúde, e conta com cinco fases, priorizando por ordem de atendimento a população mais vulnerável e exposta ao risco de contaminação do novo coronavírus.
Vacina contra coronavírus em Curitiba: veja quem faz parte do grupo prioritário
Em Curitiba, os primeiros indivíduos que receberão a vacina contra o coronavírus são profissionais de saúde que trabalham ou moram em Curitiba, idosos que moram em instituições de longa permanência (asilos), indígenas da aldeia Kakané-Porã, agentes funerários, equipes da FAS, Guarda Municipal, e estudantes de cursos de saúde que fazem estágios na área.
A princípio, nesta primeira fase as vacinas serão aplicadas no Centro de Imunização (Pavilhão da Cura), no Parque Barigui. O local conta com todas as condições de segurança e controle para vacinação.
Os indivíduos pertencentes ao primeiro grupo devem aguardar o contato da Secretaria Municipal da Saúde, que já preparou um esquema de agendamento pelo Aplicativo Saúde Já, plataforma da Prefeitura de Curitiba.
Na capital, qualquer cidadão que mora em Curitiba, independentemente de ter ou não plano privado de saúde, pode baixar o aplicativo e fazer o pré-cadastro no app Saúde Já, o porta-voz principal de todas as informações relacionadas a vacina contra o coronavírus em Curitiba.
Primeira fase deve imunizar 80 mil pessoas
Em Curitiba, a primeira fase da vacina deve imunizar cerca de 80 mil pessoas, e todas as fases seguirão uma ordem, seguindo sempre com prioridade os que são mais expostos ao risco de contágio.
Na capital, esses indivíduos que serão vacinados com prioridade correspondem as equipes de vacinadores da cidade, ou seja, os profissionais da saúde responsáveis por aplicar as vacinas na população. Em seguida os idosos moradores de instituições de longa permanência, trabalhadores de saúde que estão na linha de frente da covid-19, além dos 150 indígenas que moram na aldeia Kakané-Porã, no Tatuquara.