Corpo de mulher morta por marido é encontrado após dois anos em Campo Largo
O marido, que foi preso nesta quinta-feira (8), foi até o local onde teria enterrado o corpo da esposa há dois, em Campo Largo, região metropolitana de Curitiba
Nesta quinta-feira (8), o corpo de uma mulher que estava desaparecida há dois anos foi encontrado, após uma denúncia anônima, em Campo Largo, no bairro Jardim Boa Vista, na região metropolitana de Curitiba.
Nenhum boletim de ocorrência tinha sido registrado
De acordo com Reinaldo Zequinão, delegado responsável pelo caso, Cristiane Ferreira, de 30 anos, foi morta pelo marido após uma discussão do casal, em 2016.
Segundo investigação, o homem teria estrangulado a vítima com uma corda, e, após o crime, a enterrou no quintal da casa onde o casal morava com a ajuda de mais duas pessoas.
Apesar do desaparecimento da mulher, a polícia informou que nenhum boletim de ocorrência foi registrado, mas a família tinha o conhecimento de que ela estava desaparecida.
Denúncia Anônima
Segundo o delegado do caso, a polícia recebeu uma denúncia anônima de que o corpo da vítima estaria enterrado nos fundos da residência do casal. E, baseado nesta informação, os policiais foram até o local, conversaram o suspeito, e ele mesmo confessou o crime.
Além de confessar a autoria do assassinato, o marido da vítima mostrou as autoridades o local exato onde o corpo estava enterrado, cerca de 500 metros da residência.
Ao ser questionado pelos policiais a respeito da motivação que o levou a cometer o assassinato, o homem disse que eles teriam entrado em uma discussão, e por isso ele amarrou uma corda no pescoço da esposa para a estrangular até a morte.
Preso em flagrante
A investigação também apontou que o criminoso teria conhecido a vítima quando ela já estava grávida de uma menina, e que em decorrência do relacionamento ele assumiu a criança, a registrando ao nascer.
Devido ao crime, o homem foi autuado em flagrante e conduzido a delegacia, e, de acordo com Reinaldo Zequinão, ele pode responder pelos crimes de ocultação de cadáver, feminicídio, considerado homicídio qualificado, e parto suposto – pelo registro da filha da vítima.