Desmantelada quadrilha de traficantes liderada por preso no Paraná

O preso comandava, de dentro da cadeia, toda a ação criminosa. Foto: Divulgação/Sesp.

Um homem, preso na Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP), era o comandante que passava tudo para seu braço direito do lado de fora

Uma pequena cidade do interior do Paraná amanheceu com dezenas de policiais civis e militares nas ruas atrás de uma quadrilha de traficantes de drogas, que é liderada por um preso, suspeito de ligação com uma facção criminosa. Onze pessoas são alvos da Operação Fênix, deflagrada nesta quarta-feira (26), pela Polícia Civil de Sengés, região dos Campos Gerais, com apoio da Polícia Militar (PM), do Departamento de Inteligência do Estado do Paraná (Diep) e do Grupamento de Operações Aéreas (GOA).
 
A ação policial reúne cerca de 50 policiais civis e militares e acontece também em Curitiba e em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Foram expedidos 11 mandados de prisão, 24 de busca e apreensão, três de internação provisória de adolescente e outros dois de condução coercitiva – quando a pessoa é levada para prestar depoimento.
 
As investigações começaram há seis meses, a partir da notícia de envolvimento de um servidor da prefeitura de Sengés com o tráfico de drogas no município. A suspeita era de que o funcionário, que também trabalha como mototaxista, realizava entregas de pequenas quantidades de drogas em toda a cidade. A droga vinha de São Paulo para depois ser distribuída em Sengés.
 
Durante o trabalho de investigação, os policiais descobriram que se tratava de uma rede do narcotráfico em Sengés, que contava com a participação de um homem preso na Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP). O detento comandaria a distribuição da droga, contando com a participação da mulher e de um homem apontado como braço direito dele.
 
A Polícia Civil suspeita que a quadrilha seja responsável pelo furto de uma retroescavadeira da prefeitura de Sengés. Esta máquina estaria sendo negociada, assim como camionetes, para outros criminosos.
 
Os presos durante a Operação Fênix vão responder por tráfico de drogas, associação ao tráfico, organização criminosa, porte ilegal de arma de fogo e lavagem de dinheiro. A operação conta com policiais civis da Delegacia de Sengés, de Jaguariaíva, Ponta Grossa, Curitiba, além de policiais civis e militares da Força Tarefa do Departamento de Inteligência do Estado do Paraná (Diep) e do Choque da Polícia Militar.
 
Assista imagens da ação policial:
 
 
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26 jul 2017, às 00h00.
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