Detenta que comoveu Drauzio Varella estuprou e matou criança
A transexual Susy de Oliveira, detenta da Penitenciária José Parada Neto, em Guarulhos, e personagem de reportagem de Drauzio Varella no Fantástico, da TV Globo, foi condenada por estuprar e estrangular uma criança em 2010.
Susy foi condenada por matar menino de 9 anos
Documentos divulgados por um grupo de advogados revelam que Susy, cujo nome de batismo é Rafael Tadeu de Oliveira dos Santos, cometeu o crime em maio de 2010, no bairro União de Vila Nova, na capital paulista. De acordo com os autos de um pedido de revisão criminal feito pela defesa à Justiça, após abusar da vítima, um menino de 9 anos, “com a finalidade de assegurar a impunidade pelo crime anterior, o peticionário matou o ofendido mediante meio cruel, consistente em asfixia, e se valendo de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, haja vista tratar-se de criança, com mínima capacidade de resistência”.
Em depoimento à Justiça, uma tia afirmou que Susy foi uma criança que “roubava, mentia, não ia para a escola”. E acrescentou: “Até os 12 anos, coisas de criança. Mas depois dos 12, começou a roubar com arma, usava maconha”. Ela mencionou, ainda, que o então sobrinho já tinha sido acusado de abusar de uma criança de 3 anos.
Penitenciária confirma pena da trans Susy de Oliveira
O Tribunal de Justiça de SP informou neste domingo que, por se tratar de processo que tramita sob segredo de Justiça, não poderia se pronunciar sobre o caso.
Nas redes sociais, internautas criticam Varella e o programa Fantástico. “O que o Sr. Tem a dizer para os pais das crianças que foram vítimas do Susy?”, questionou ao médico um membro do Facebook. Outro, por sua vez, disse “que seria de bom tom que o Fantástico esclarecesse a acusação que estão fazendo à trans Susy”.
Drauzio Varella emite esclarecimento
Em esclarecimento postado em seu Twitter, Drauzio Varella afirmou que, no caso da reportagem do Fantástico, nada perguntou às entrevistadas sobre os delitos cometidos. Disse que adota essa conduta para evitar que seu julgamento pessoal interfira em seu trabalho. “Sou médico, não juiz”.