Agressões e hostilidades enfrentadas pelos jornalistas foram repudiadas por entidades do setor
As agressões e hostilidades enfrentadas pelos jornalistas durante a cobertura dos eventos relacionados à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, desde quinta-feira (5), foram repudiadas por entidades do setor.
Em nota, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), a Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) declararam, em nota, que “essa violência injustificável e covarde decorre da intolerância e da incapacidade de compreender a atividade jornalística, que é a de levar informação aos cidadãos”.
Ainda de acordo com o texto, “a liberdade de imprensa e o direito à informação são básicos nas sociedades democráticas, e estão sendo desrespeitados pelo autoritarismo dos agressores”, diz um trecho.
No sábado (7), ovos foram arremessados contra jornalistas que estavam na sacada de uma casa ao lado da sede da Polícia Federal em Curitiba. (Foto: Marc Sousa/RICTV Curitiba)
Paraná
Também por nota, o Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Paraná (SERT-PR) e a Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná (AERP) se solidarizaram com os profissionais vítimas de agressões durante o exercício profissional e consideram “inaceitável qualquer tipo de intolerância ou violência contra os profissionais e seus veículos de comunicação”.
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