Está na universidade e sonha em estudar no exterior? Veja algumas opções!

Publicado em 29 jul 2019, às 00h00. Atualizado em: 1 jul 2020 às 15h55.

Quem está na faculdade e deseja estudar fora do Brasil quase sempre aponta o aperfeiçoamento do inglês como o principal benefício dessa aventura. Mas, passar um período da faculdade estudando no exterior vai muito além do aprimoramento de uma língua estrangeira.

Estudar no exterior

Estudar no exterior (Ilustração: Freepik)

Estudar no exterior

Além da fluência em uma segunda língua, a experiência resulta em crescimento pessoal, profissional, desenvolvimento dentro de outra cultura, network e, em alguns casos, até a possibilidade de ter um diploma válido em outro país.

“Estudando em uma universidade estrangeira, a pessoa terá experiências que não teria aqui. Não pelo fato das instituições serem melhores ou piores que as nossas, mas pela possibilidade de estar imerso em uma cultura diferente dentro do ambiente da profissão escolhida”, ressalta o responsável pela área Internacional da Faculdade Positivo Londrina, Glavio Leal Paura.

O que fazer para estudar no exterior?

De acordo com o especialista, o custo para estudar fora do país é o principal fator de impedimento ou adiamento desse plano, sobretudo para quem ainda precisa arcar com as mensalidades da universidade no Brasil. De fato, os gastos não são baixos, mas com planejamento é possível realizar esse sonho. Glavio afirma que, geralmente, os cursos mais baratos são os de curta duração que, dependendo do país e da instituição, podem variar de US$ 300 a US$ 15 mil.

Nesses cursos, como o Summer School, por exemplo, o estudante fica de três a quatro semanas em outro país, cursando uma disciplina específica no período de férias da faculdade.

Outra opção é o já conhecido intercâmbio universitário, que seria um programa de seis meses a um ano, no qual o aluno cursa algumas disciplinas de seu curso em uma universidade estrangeira. Aqui, geralmente, não há taxas. Porém, isso depende do acordo realizado entre as duas instituições envolvidas – isso se o aluno fizer o programa por meio de sua própria universidade. Vale lembrar que passagens, estadia e alimentação, na maior parte dos casos, saem por conta do estudante.

Dupla certificação: um curso, dois diplomas

Menos conhecida, mas uma ótima opção para quem deseja estudar e, até mesmo, fazer carreira no exterior, é a dupla certificação. Com custos que giram em torno de US$ 30 mil por ano com tudo incluso, até mesmo seguro saúde, a dupla certificação permite ao estudante cursar de um a dois anos em uma universidade estrangeira e, ao terminar o seu curso, obter o diploma desta instituição, bem como o de sua universidade de origem.

Diferente do intercâmbio, no qual o aluno cursa apenas algumas disciplinas do curso e volta ao Brasil para terminar a Graduação, na dupla certificação, ele pode, por exemplo, cursar quatro anos na instituição brasileira, mais um, ou dois, no exterior, e obter os dois diplomas integrais.

Vale lembrar que isso depende do curso, das grades de disciplinas e das universidades, que devem ser consultadas para saber se participam de algum programa assim.

Na Faculdade Positivo Londrina, por exemplo, alguns dos cursos superiores já ofertam essa possibilidade, como Administração e Ciências Contábeis, que permitem aos estudantes obter o duplo diploma em Iowa State University, nos Estados Unidos, e na University of Plymouth, no Reino Unido. Glavio adianta que, em breve, mais cursos de Graduação devem ofertar a possibilidade de dupla certificação.

Ele lembra ainda que, por questões legais de praticamente todos os países, incluindo o Brasil, a dupla certificação não é possível em alguns cursos da área da Saúde. Nesses casos, apenas fazendo as provas nos locais de interesse para validar o diploma.

De olho no idioma

Independentemente da modalidade de curso escolhida, quem deseja passar parte da Graduação fora do Brasil deve se preparar e estudar bem o inglês ou a língua local. Isso porque, na maior parte dos cursos, é exigido o nível intermediário avançado da língua nativa. Existem países que ofertam seus programas para estrangeiros em inglês, como a Finlândia, por exemplo. Porém, a língua local é, de modo geral, muito importante.

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