As vendas de fertilizantes totalizaram 2,01 milhões de toneladas em janeiro de 2015, segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA). O volume diminuiu 7,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
No entanto, frente a dezembro último houve aumento de 1,1%.
Para 2015, a expectativa é de queda na demanda por fertilizantes em nível mundial, considerando as quedas nos preços das principais commodities agrícolas, em especial soja e milho.
Com relação aos preços, em fevereiro, segundo levantamento da Scot Consultoria, os fertilizantes nitrogenados subiram, em média, 0,3%, frente a janeiro. O dólar valorizado em relação ao real é um fator de sustentação das cotações dos adubos.
Desde 2003, ano da primeira legalização de um plantio de sementes de organismos geneticamente modificados no Brasil, cada vez mais agricultores adotam e investem nessa tecnologia. Segundo o Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia, em 2014, foram 42,2 milhões de hectares plantados com transgênicos.
No ano passado, a taxa de adoção da soja transgênica alcançou 93%, do milho, 82% e do algodão e 66%. Pelo quinto ano consecutivo, o País perde apenas para os Estados Unidos em área de cultivo de transgênicos, com cerca de 23% do total mundial.
De acordo com a publicação, no mundo, os grãos modificados geneticamente são cultivados em 170 milhões de hectares. Os EUA, por exemplo, utilizaram transgênicos em 70,3 milhões de hectares, o equivalente a 40% do total global (2013).
Ainda conforme o relatório, o Brasil é o que mais cresce em área para produção de transgênicos, evolução de 10% no ano passado. Entre 2012 e 2013, o crescimento acumulado foi de 3,7 milhões de hectares no Brasil, o que representa mais que o triplo da média mundial, que foi de 3%.