Em 2014, o Brasil vai perder 22% da riqueza gerada pela maior safra de soja da história, de 55 milhões de toneladas. A causa disso são os gargalos da infraestrutura portuária brasileira e da perda de carga em acidentes de caminhões nas péssimas estradas brasileiras. Apenas 7% dos 218 milhões de dólares previstos para ser investidos nos terminais brasileiros em 2013, ou 15,5 milhões de dólares, foram aplicados. O maior investimento brasileiro em portos nos últimos anos foi feito em Cuba através do empréstimo de um bilhão milhão de dólares do BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimentos Econômico e Social, àquele país.

Durante a inauguração do porto em Cuba, a presidente Dilma Rousseff, em seu discurso, anunciou também um investimento adicional de US$ 290 milhões (R$ 701 milhões) na zona econômica especial do porto de Mariel, dos quais 85% virão de crédito do BNDES e os restantes 15% serão a contrapartida do governo cubano.

Terras 

O ano de 2013 foi um período difícil para quem teve que comprar ou vender terras no Brasil, país visto como um dos que têm as melhores oportunidades de investimento nessa área. As restrições à compra desses ativos por estrangeiros, os preços de fazendas em patamares elevados e o próprio desaquecimento da economia global tiraram no ano passado o vigor desse mercado. Nesse quadro, os preços do hectare subiram, porém, a taxas mais modestas.

Pragas 

Quando o assunto é controle de pragas nas lavouras, monitoramento é palavra de ordem. Entre as pragas mais “famosas”, está a Helicoverpa armigera. Ainda considerada nova no Brasil, a Helicoverpa é uma praga que se alimenta de diversas culturas, como soja, milho, algodão, entre outras. Seu potencial destrutivo é alto, podendo gerar aos produtores grandes prejuízos econômicos. Por isso, é importante que todos os cuidados possíveis sejam tomados.

Boi 

Os produtores de boi gordo encontram agora um mercado firme, com pouca oferta e preços em alta. Segundo analistas de mercado, os preços estão sustentados por uma boa demanda em dezembro e um bom volume de exportações em 2013, coincidindo com a falta de boi de cocho e com os pecuaristas de boi a pasto aguardando para realizar suas vendas.

Para 2014, a tendência é que a demanda interna pontue a alta do boi, uma vez que 80% da produção serve para abastecer o mercado interno. Para as exportações, as expectativas também são positivas. O Irã, grande comprador da carne bovina brasileira, deve voltar a realizar compras. A Austrália, que sofre com o calor, também perde bastante gado.

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