O problema veio à tona depois que os trabalhadores do porto foram proibidos de fazer horas extras. Eles devem trabalhar seis horas por dia e ter onze horas consecutivas de descanso. Porém, alguns estavam fazendo jornada de até doze horas diárias.

O excesso de trabalho acaba resultando em ações trabalhistas. Só este ano, segundo informação divulgada no programa Paraná no Ar, já foram pagos cerca de R$ 30 milhões em indenizações.

A falta de mão de obra e a proibição da realização de horas extras deve comprometer as atividades portuárias. Também de acordo com o que foi noticiado no programa, atualmente 45 navios carregados com adubo aguardam para descarregar em Paranaguá. A demora pode afetar os trabalhos agrícolas desenvolvidos no Estado.