Foco de raiva bovina é registrado na área rural de Cascavel
Cascavel registrou um foco de raiva em bovinos no dia 26 de março, na linha Colônia Barreiros, área rural do município, a informação foi confirmada pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).
Desde a confirmação, mais cinco bovinos foram diagnosticados com a doença.
O foco de ação foi ampliado para o Reassentamento São Francisco, Lago Azul, Melissa, Centralito, Colônia Esperança e Distrito de São João.
A Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância em Saúde Ambiental/Setor Zoonoses alerta que todas as pessoas que tiveram contato ou possível contato nos últimos meses, com bovinos, eqüinos, ovinos e caprinos doentes (suspeitos ou confirmados), principalmente com a saliva dos animais doentes, procurem atendimento médico na unidade de saúde de referência (USF da comunidade, UPA Veneza nos finais de semana ou assistência particular), para que um médico faça a avaliação da necessidade de vacinação antirrábica.
A vacinação antirrábica dos cães e gatos deve ser feita anualmente e também deve ser evitar que os animais tenham contato com bovinos ou outros animais doentes
Caso seja localizado um um morcego morto ou caído não toque, coloque um balde ou caixa de papelão em cima, e entre em contato com o Setor de Controle de Zoonoses do município para coleta. (os telefones estão no fim da matéria)
VÍRUS DA RAIVA
O vírus rábico, contido na saliva do animal, penetra no organismo principalmente por meio de mordedura, pela arranhadura e lambedura de mucosas. Na área urbana, as principais fontes de infecção são o cão e o gato.
Nos cães e nos gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre entre dois a cinco dias
antes do aparecimento dos sinais clínicos, persistindo durante toda a evolução da doença. A morte do animal ocorre, em média, entre cinco a sete dias após a apresentação dos sintomas.
RAIVA BOVINA
O principal transmissor de raiva para os bovinos são os morcegos hematófagos, que fazem parte do ciclo rural da doença. O primeiro sintoma é o afastamento do animal do resto do rebanho seguido de coceira na região mordida, perturbação dos sentidos, tristeza, indiferença, baba espumante e viscosa com sinais que sugerem engasgo, movimentos desordenados da cabeça, manifestação de tremores musculares e ranger de dentes, movimentos de pedalagem dos posteriores e anteriores.
Na maioria dos casos a doença causa a morte do animal entre o terceiro e o sexto dia após o início dos sintomas.
Contato
Em caso de dúvidas a comunidade deve entrar em contato com o Ambulatório Antirrábico (orientações sobre vacina humana): 3392-6408, Vigilância em Saúde Ambiental: 39021769 – Plantão Setor de Zoonoses: 98804-7211 ou ADAPAR: 45 2101-4955 / 2101-4961 / 2101-4968.