A reforma da Previdência de São Paulo tem por princípio estabelecer simetria entre as regras para os servidores do Estado e os servidores federais, disse nesta sexta-feira, 8, o vice-governador paulista, Rodrigo Garcia, durante um evento para apresentação da proposta. O governo prevê uma economia de R$ 32 bilhões em dez anos.
Entre as medidas, estão a equiparação da idade de aposentadoria em São Paulo à que foi estabelecida para os servidores federais, de 62 anos para mulheres e 65 para homens. Além disso, o governo pretende aumentar a alíquota de contribuição de 11% para 14% no caso dos funcionários públicos. “Já é assim na maior parte dos Estados, estaremos corrigindo uma distorção”, afirmou Garcia.
Segundo o vice-governador, a Previdência dos servidores custou R$ 34,3 bilhões apenas em 2018. As despesas obrigatórias consumiram 97% do orçamento do Estado em 2018, disse Garcia.
A proposta, contudo, mantém o regime especial de aposentadoria para professores e policiais.