O presidente da igreja chamou o presidenciável de ‘pai das finanças’ e pediu para que os fiéis que pensassem em votar nele nas eleições de 2018 (Foto: Arquivo/Tomaz Silva/Agência Brasil/Henrique Meirelles)

Meirelles foi convidado para um culto de lideranças para receber oração e apoio para sua pré-candidatura à Presidência da República

Em culto com lideranças da Assembleia de Deus do Belém, na capital paulista, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) recebeu, nesta segunda-feira (16), oração e apoio para sua pré-candidatura à Presidência da República.

Pastores orientam fiés para voto

Convidado para um encontro de obreiros, do qual participam apenas homens com cargos na igreja, Meirelles subiu ao púlpito do templo ao lado do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Ronaldo Fonseca, que é membro da Assembleia de Deus. O presidente da igreja, pastor José Wellington Bezerra da Costa, chamou o presidenciável de “pai das finanças” e pediu aos fiéis que pensassem em votar nele nas eleições. “Irmãos, ao meu ver, ele é um candidato em potencial para ser o nosso futuro presidente da República”, afirmou o pastor, dizendo acreditar que, depois do pleito de outubro, o País vai dar um “salto” de desenvolvimento.

Após o apoio do pastor, o ministro Ronaldo Fonseca disse que, no meio dos evangélicos, os pastores não obrigam os fiéis a votar em ninguém, mas “orientam” sobre a melhor escolha. “Não é hora de aventura, não é hora de querer brincar com esse momento do nosso País”, disse Fonseca. O ministro destacou que há outros pré-candidatos com “boas referências”, mas que Meirelles é um “xerife da economia” porque foi chamado pelo ex-presidente Lula e pelo presidente Temer para cargos no Executivo.

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Pedido de oração pelas eleições 2018

Em sua fala, Meirelles pediu oração por ele e pelo País. O pré-candidato destacou seu trabalho no Ministério da Fazenda e disse que, “com fé e determinação” foi possível tirar o País da recessão. “Esta palavra, esses princípios de retidão, honestidade, tudo na minha vida foi pautado por isso”, destacou o ex-ministro. “Nunca houve uma acusação, uma palavra porque meus princípios de austeridade, de retidão são como os princípios ensinados pelo pastor José Wellington.”

O presidenciável recebeu uma oração por sua campanha e por um eventual mandato. A jornalistas, ele disse que foi convidado para o culto e, como cristão, segue os mesmos princípios dos evangélicos.