Homem suspeito de gravar abusos na enteada dos 8 aos 12 anos é preso
O homem foi preso na manhã desta terça-feira (13), no município de Pinhais, região metropolitana de Curitiba; vítima confirmou a identidade do homem a Polícia Federal
Na manhã desta terça-feira (13), a Polícia Federal prendeu um homem suspeito de estuprar a enteada dos oito aos 12 anos de idade. A prisão aconteceu em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, durante o cumprimento de mandados de busca e prisão preventiva expedidos pela 14]º Vara Federal de Curitiba em inquérito que investiga os crimes de estupro de vulnerável, produção, posse e compartilhamento de pornografia infantil na internet.
Crime foi confirmado pela vítima
De acordo com o delegado do caso, Dr.Flávio Setti, as investigações identificaram que o indivíduo, um homem de aproximadamente 40 anos, abusou sexualmente da enteada dos oito aos 12 anos. Nos vídeos encontrados em posse do suspeito, a criança tinha cerca de 10 anos, e o homem teria filmado e compartilhado as cenas de abuso na internet.
Os arquivos foram localizados em computadores de abusadores sexuais de crianças em diversas partes do mundo: Sérvia, Suécia, França, Áustria e no Brasil.
Em investigação, a PF declarou que os arquivos foram identificados ainda em redes de compartilhamento e em fóruns de pornografia infantil mantidos na internet não indexada, também conhecida como “deep web”.
Autor do crime tinha relacionamento com a mãe da vítima
Com base em alguns detalhes dos vídeos compartilhados foi realizado umintenso trabalho de investigação que possibilitou a identificação da vítima, do autor do crime e do local onde os abusos foram praticados.
Segundo o Dr. Flávio Setti, a vítima possui atualmente 18 anos, e o autor do abuso era padrasto dela na época em que tudo aconteceu. A mãe, que não sabia de nada até então, se surpreendeu bastante ao saber do ocorrido. “O abusador não tem mais relacionamento nem contato com a mãe ou com a vítima. A mãe só tomou conhecimento disso agora, pois a criança nunca contou nada por ser ameaçada de morte pelo padrasto”, explica Setti.
Prisão preventiva
A prisão preventiva foi decretada como garantia da ordem pública, a fim de impedir que outras crianças sejam abusadas. Para o juíz do caso, o indivíduo oferece risco concreto à sociedade, em especial às crianças de seu convívio.
As investigações continuam em andamento, tendo como principal objetivo a identificação de outras crianças que possam ter sido vítimas do suspeito.
Flávio Setti diz que o homem vai responder pelos crimes de estupro de vulnerável, produção, compartilhamento e posse de pornogragia infantil.