A necessidade na fluência da língua inglesa tem algumas boas razões para existir. Talvez a que mais chame a atenção seja o fato de a faixa salarial dos fluentes em outros idiomas, sobretudo o inglês, ser de 15% a 20% maior em relação àqueles que não possuem qualquer domínio de outros idiomas. E aqui não está incluso o famoso portunhol, é a formação de verdade. O outro motivo primário é a competitividade internacional de muitos segmentos e operações. Isso fez com que os profissionais de diversas profissões e trabalhos precisassem adquirir esses conhecimentos, querendo ou não.

Porém, a realidade brasileira está aquém do desejado. Os profissionais brasileiros têm o sétimo pior nível de inglês do mundo e o sexto pior da América Latina, de acordo com uma pesquisa feita pela GlobalEnglish. Tal levantamento salienta a urgência de se aprimorar os conhecimentos dessa língua, já que a força de trabalho é cada vez mais global.

Apesar de termos passado por uma arrefecida nesse meio de ano para cá, o mercado voltou a aquecer e, apesar de haver muitos profissionais bem qualificados, vários deles têm perdido excelentes oportunidades por não possuir um ou mais idiomas no currículo. É impressionante como o inglês ainda é um artigo de luxo, mesmo entre os candidatos com boa qualificação. Infelizmente, ainda faltam muitos profissionais com essa competência.

Como agir em uma entrevista em inglês?

Conhecer a língua inglesa se tornou requisito comum de quem contrata, e também o pesadelo de muitos candidatos. Na hora de ter o seu nível de fluência testado, é comum que mesmo profissionais com altos níveis de conhecimento no idioma se sintam nervosos e inibidos.

Nós, da De Bernt Entschev, preparamos algumas dicas para que você tenha um melhor desempenho nas entrevistas em inglês:

1)      Seja sincero com você mesmo: não coloque no currículo características que possam te prejudicar na hora da entrevista;
2)      Prepare-se: procure em buscadores online quais as perguntas mais comuns em entrevistas em inglês. Há coisas que é preciso saber “de pronto”, como os resultados declarados no currículo, contar a experiência profissional, saber falar de seus hobbies, entre outros.
3)      Responda com calma: não existe problema em demorar um pouco para responder. Mais vale uma resposta construída de maneira correta do que uma atirada de maneira rápida. É bom lembrar que se preparar vai lhe dar mais confiança;
4)      Faça perguntas: seja proativo. Preparar-se para também questionar o entrevistador mostra empenho e lhe dará pontos positivos;
5)      Não se justifique: se você não tem um alto nível de inglês, não precisa se explicar. O headhunter leu seu currículo e o cobrará de acordo com o conhecimento ali apontado. Mesmo que você não esteja estudando o idioma, mostre que busca outras formas de aprendê-lo, como assistir filmes e ler livros – mas só se for verdade;
6)      No caso de dúvida, pergunte: caso você não tenha entendido o que seu entrevistador perguntou, não se lembre de um termo para a resposta e não saiba como explicá-lo de outra forma, pergunte. Evite questões desnecessárias, mas, no caso de muita dúvida, será melhor mostrar cautela para responder corretamente do que errar por vergonha de perguntar.
7)      Seja coerente: Procure não falar termos que não conhece, ou então tentar parecer mais do que realmente é. Ao invés de impressionar o entrevistador, vai passar uma imagem.

*Consultora Executiva de RH da De Bernt Entschev Human Capital