O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,01% na primeira quadrissemana de novembro, acelerando frente ao resultado do fechamento de outubro, quando o indicador caiu 0,09%.
Três das oito classes de despesas analisadas registraram acréscimo no período, sendo que a principal contribuição foi do grupo Alimentação (-0,28% para -0,07%). O destaque, segundo a FGV, foi o item frutas, que saiu de -2,20% para -0,29%.
Também registraram acréscimo nas taxas de variação os grupos Habitação (-0,40% para -0,21%), com influência de tarifa de eletricidade residencial (-3,33% para -1,99%); e Vestuário (0,13% para 0,35%), com destaque para roupas (0,15% para 0,41%).
Por outro lado, desaceleraram no período os segmentos de Transportes (0,20% para 0,16%), beneficiado por gasolina (0,87% para 0,61%); Educação, Leitura e Recreação (-0,03% para -0,06%), influenciado por boneca (0,03% para -0,84%); e Despesas Diversas (0,38% para 0,36%), com contribuição de alimentos para animais domésticos (0,53% para 0,31%). Também registraram decréscimo nas taxas de variação os segmentos de Saúde e Cuidados Pessoais (0,29% para 0,28%), por influência de produtos farmacêuticos (0,13% para -0,13%); e Comunicação (-0,09% para -0,10%), com destaque para tarifa de telefone móvel (-0,13% para -0,16%).
Influências individuais
Segundo a FGV, os itens que mais contribuíram com a alta do IPC-S foram plano e seguro de saúde (que manteve a taxa de 0,56%), gasolina, aluguel residencial (mesmo com a desaceleração de 0,45% para 0,40%), taxa de água e esgoto (apesar do alívio de 0,92% para 0,84%), e contrafilé (4,83% para 6,18%).
Já as principais influências individuais de baixa foram energia elétrica, cebola (-24,22% para -24,62%), mamão papaia (a despeito do ganho de força de -27,15% para -19,27%), batata inglesa (mesmo com a deflação menor, de -8,41% para -7,0%), e leite longa vida (-1,0% para -1,95%).