Caso Jennifer Tavares: principal suspeito é indiciado por sete crimes

Publicado em 6 jun 2019, às 00h00.

Em inquérito concluído nesta quinta-feira (6), pela Polícia Civil, Carlos Alberto Dias da Silva foi indiciado por sete crimes envolvendo a morte da adolescente Jennifer Tavares. O suspeito está preso desde o dia 10 de maio, três dias após o corpo da menina ser encontrado em um terreno em Maringá.

O suspeito foi indiciado pelos crimes de tráfico de drogas, corrupção de menor, estupro, homicídio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e fornecimento de bebidas alcoólicas para menor.

Suspeito da morte de Jennifer Tavares é indiciado

O inquérito da Polícia Civil será encaminhado para o Ministério Público do Paraná (MP-PR), que decidirá se oferece denúncia. O suspeito foi preso preventivamente, em Mandaguari, quando passava em um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), com o automóvel utilizado no dia do crime.

Para a polícia, ele negou o crime e contou que a adolescente morreu de overdose. Porém, admitiu que abandonou o corpo em uma área afastada da cidade. Além disso, um laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que Jennifer foi estuprada, sofreu traumatismo craniano e asfixia por esganadura.

MP-PR entra com ação contra motel onde jovem se hospedou

O MP-PR acatou o pedido do Conselho Tutelar contra o motel onde a adolescente Jennifer Tavares teria se hospedado com o suspeito da morte na última quinta-feira (16).

Para o conselho, o motel teria cometido uma infração administrativa ao permitir a hospedagem da adolescente no estabelecimento. Segundo a polícia, Jennifer, de 16 anos, foi levada para o local pelo principal suspeito da morte.