Lula será julgado nesta quarta-feira (24) pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, na capital gaúcha
17h46: Victor Laus concluiu seu voto e acompanhou os outros dois desembargadores. O ex-presidente Lula foi condenado, com decisão unânime, e sofreu aumento da pena para 12 anos e um mês em regime fechado.
17h39: Laus disse que Lula deveria ter impedido esquemas de corrupção e que “em algum momento passou a tirar proveito da situação”.
17h37: “Lula perdeu o rumo em algum momento” afirma Laus.
17h27: O desembargador destacou que há provas documentais, além de testemunhais e afirmar ter “algo a mais”. E indagou: “Por que alguém reforma um imóvel se não tem interesse nele?”.
17h16: Laus elogiou a Operação Lava Jato e enalteceu o juiz Sérgio Moro, responsável pelos casos analisados na primeira instância. O desembargador faz um pequeno resumo das provas analisadas.
16h59: Dilma Rousseff se manifestou pelo twitter. A ex-presidente postou uma foto e disse que “a imprensa tradicional escondeu a imagens do ato de apoio ao ex-presidente”.
16h50: Logo no início da fala, Laus garante que anulou “qualquer dúvida sobre o caso”.
16h37: Laus, terceiro desembargador a votar, inicia sua fundamentação.
16h28: Paulsen acompanha na íntegra o voto do relator Gebran Neto.
16h23: Revisor diz estar convencido de que “Lula agiu por ação e omissão para prática criminosa” e de que o triplex configura propina da OAS.
16h10: Paulsen, revisor do caso, vota pela manutenção da condenação no crime de corrupção passiva.
16h01: Presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, se manifestou pelo twitter dizendo que só a esquerda “vai chorar” sobre possível condenação de Lula.
15h45: Pelas redes sociais, políticos ligados ao Partido dos Trabalhadores (PT) reclamaram do voto de Gebran ampliando a condenação
15h16: No início de seu voto, o Desembargador Leandro Paulsen fez referências ao fato de que “a lei é para todos” e de que “quanto maiores os poderes conferidos a alguém, maiores seus compromissos”, sobre o fato de Lula ser ex-presidente.
14h50: O julgamento de Lula também refletiu no mercado. O Ibovespa alcançou no fim da manhã a marca de 82 mil pontos, subindo 2,27%, e atingindo 82.507,81 pontos.
14h25: Penas detalhadas: o ex-presidente pegou 8 anos e 4 meses de prisão pelo crime de corrupção; e 3 anos e 9 meses de prisão por lavagem de dinheiro.
14h04: A sessão foi suspensa durante uma hora para um intervalo. Os trabalhos devem recomeçar às 15 horas.
14h10: Relator do processo, Gebran Neto negou qualquer tipo de perseguição e falou sobre os julgamento levarem em conta apenas “casos concretos”.
13h58: Gebran encerra a fala que iniciou às 10h30.
13h42: Des. João Pedro Gebran Neto, relator do processo, determinou pena de 12 anos e 1 mês de reclusão e 280 dias de multa para o ex-presidente Lula. Pena inicila, prevista por Sérgio Moro, era de 9 anos e 6 meses.
13h25: 133,5 mil menções no Twitter sobre o julgamento de Lula foram feitas entre a meia-noite e as 10 horas da manhã desta quarta-feira (24), de acordo com dados da Diretoria de Análise de Políticas Públicas (Dapp) da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
13h15: A hashtag #TRF4 está nos Trending Topics mundial como assunto mais comentado do mundo no Twitter neste momento.
13h10: TRF-4 informa que 2/3 dos votos de Gebran foram lidos.
13h02: Pausa de 5 minutos até a retomada dos trabalhos.
13h00: Gebran diz que há indícios de que Marisa Letícia, falecida esposa de Lula, visitou áreas comuns tríplex no Guarujá.
12h45: O relator da apelação, Gebran Neto, afirmou que Lula atuava como ‘garantidor de um esquema maior’ de corrupção na Petrobras.
12h29: Ainda durante o discurso no ABC, Lula brincou sobre Moro. “A única coisa que pode acontecer é eles [desembargadores] dizerem que o Moro errou”, disse.
12h22: Lula disse, em discurso no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulsita, ter a consciência tranquila por não ter cometido nenhum crime.
12h14: Des. Gebran Neto fala, durante o voto, sobre as visitas ao apartamento triplex e reformas personalizadas realizadas no local.
12h00: Diego Maradona publica no seu Facebook oficial uma mensagem de apoio a Lula.
11h53: Dilma Rousseff, ex-presidenta do Brasil pelo Partido dos Trabalhadores (PT), faz sua primeira manisfestação do dia em sua rede social.
11h50: O relator diz que Lulo ex-presidente era o “garantidor de um esquema maior que tinha por finalidade o financiamento de partidos”. Afirma também que Lula agia nos bastidores nomeando e trabalhando pela manutenção de agentes políticos em cargos para manter a organização criminosa.
11h45: Gebran afirma que foi provado que os diretores da Petrobras, indicados pelos políticos, tinham como missão obter fundos para os partidos, afirma Gebran.
11h44: Gebran começa a falar, neste momento, dos crimes de corrupção do Partido dos Trabalhadores.
11h41: Gebran diz que os cofres dos partidos políticos foram “recheados” com dinheiro de propina.
11h37: Lula agradece ao seus apoiadores pelo Twitter e escreve mensagens de otimismo.
11h31: Gebran diz não acreditar que na Petrobras não ocorreu corrupção.
11h29: Lula começa um discurso no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, de onde acompanha o julgamento. “Estou extremamente tranquilo porque tenho certeza que não cometi nenhum crime”.
11h25: O desembargador entra no mérito do caso.
11h22: João Pedro Gebran Neto diz que não procede a ‘falta de fundamentação no processo’, apontada pela defesa de Lula.
11h10: O desembargador não deu indícios de seu voto, mas desde o princípio refutou todos os argumentos da defesa e deu respaldo ao juiz Sérgio Moro.
11h07: Gebran refuta um a uma as críticas da defesa.
11h04: Gebran diz que acusação mostra, sem dúvidas, que o PT recebia propinas vindas da OAS.
10h55: O desembargador e relator do caso Gebran Neto, analisa os argumentos da defesa. Ele separou em 13 itens.
10h50: “Havia fundada razão para quebra do sigilo telefônico”, Gebran Neto.
10h49: Gebran afirma que “Não houve tentativa de monitorar ilegalmente os advogados”. Referindo-se a quebra do sigilo telefônico dos advogados de Lula.
10h45: Para Gebran, Moro nunca quis prejudicar o réu.
10h44: O desembargador fala sobre a condução coercitiva. Criticada por defensores de Lula. Gebran fala que a prática dura apenas o tempo necessário do julgamento.
10h38: Gebran afirma que até mesmo o relator da Lava Jato no STF, o ministro Edson Fachin, descartou a possibilidade de “envio dos autos para outras varas”. Isto, porque a defesa de Lula alega que o processo não deveria ser julgado no TRF-4.
10h34: Geran diz que precisou de 142 dias para preparar seu voto.
10h18: O julgamento será retomado com o voto do desembargador João Pedro Gebran Neto, relator do caso.
10h17: Lula chega ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para acompanhar o julgamento. Ele chegou acompanhado do ex-prefeito de São Bernardo e pré candidato ao governo do Estado de São Paulo, Luiz Marinho.
10h16: Pausa de cinco minutos nos trabalhos do TRF-4.
10h15: “Ficou claro pelos autos que Lula jamais recebeu as chaves do apartamento,” disse Cristiano Martins. Ele encerra sua fala.
10h14: O advogado do ex-presidente reafirmou que o triplex não pertence à Lula. “Sempre pertenceu à OAS Empreendimentos”.
10h12: Cristiano Martins diz que não há nenhum prova que apresenta o caminho do dinheiro. “A denúncia dizia que o ex-presidente Lula teria recebido a propriedade do apartamento triplex. Mas a sentença fala em atribuir o imóvel. O que significa atribuir?”
10h10: Existe uma “completa distorção da suposta origem da vantagem indevida”, diz Cristiano Martins.
10h08: Martins afirma que a acusação tem motivações políticas e lembra que o Conselho Nacional do Ministério Público fez recomendação para que um dos membros da Operação Lava Jato deixasse de usar as redes sociais para veicular manifestações políticas.
10h06: O advogado de Lula fala que existiram atos com “objetivos de criar fatos políticos”, como a divulgação da conversa de Lula com a ex-presidente Dilma. “Aquilo foi um ato político”.
10h05: Segundo o PT do Rio Grande do Sul, há 30 mil pessoas na vigília em Porto Alegre.
10h03: Segundo Martins, existiram várias situações em que a defesa do ex-presidente foi prejudicada “e isso não se pode admitir”.
10h01: Começa a sustentação oral do advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins.
10h00: “A atuação desmedida do Ministério Público é um indício das falhas deste processo”. “Se requer a manutenção da absolvição, não por falta de prova de materialidade, mas pela inocência de Okamotto”, diz Fernandes para finalizar sua fala.
9h53: Fernandes diz que Moro o absolveu Okamotto porque ‘não havia prova de que ele se envolveu em crime de corrupção ou de lavagem de dinheiro’.
9h50: Fernando Fernandes, diz que o País vive uma época de ódio e que esse sentimento quer influenciar as decisões do poder judiciário.
9h45: A Brigada Militar de Porto Alegre publica imagens dos manifestantes e bloqueios de rodovias.
9h44: O advogado de Paulo Okamoto, Fernando Augusto Henriques Fernandes, começa sua fala.
9h43: O advogado René Dotti finaliza sua fala com “A esperança da Petrobras caminha junto com a esperança do Brasil”. “E a esperança é a absoluta condenação desses réus”.
9h41: A corrupção é o câncer da administração pública no Brasil”, diz Dotti.
9h38: Dotti afirma que a Petrobras foi vítima de uma ‘refinada organização criminosa’.
9h36: Para René, a Petrobras é um dos símbolos da independência econômica do País, mas foi alvo de um “atentado gravíssimo”.
9h35: Começa a fala do advogado René Dotti, assistente de acusação.
9h33: Gerum encerra sua sustentação oral com citação “em uma república, todos os homens são de carne”, do escritor russo Fiodor Dostoievski.
9h31: “Lamentavelmente, Lula se corrompeu”, afirma Gerum.
9h29: Gerun cita Leo Pinheiro, empreiteiro da OAS, e diz que ele foi pessoalmente apresentar o triplex a Lula.
9h28: Procurador afirma que tratar de propina destinada as bases do governo ‘não é novidade’ para a turma do TRF-4
9h25: Gerum afirmou que o apartamento nunca foi colocado à venda já que estaria reservado para Lula. Ele cita a atuação do ex-presidente dentro de Petrobrás assim como relatos de que ele teve interferência direta na nomeação de diretores.
9h21: O procurador Gerun apresenta o histórico do caso, desde a aquisição do apartamento até depoimentos de funcionários e mensagens trocadas sobre o imóvel. Estas supostamente demonstrando que o triplex estava sendo preparado para Lula.
9h16: Gerun critica a falta de maturidade democrática do país e diz que existem ‘tropas de choque para garantir a perpetuação do projeto político pessoal de Lula’.
9h14: O Procurador Regional da República Maurício Gotardo Gerum inicia sua fala.
9h12: Gebran Neto encerra a leitura do relatório sobre o caso do triplex do Guarujá.
9h15: Manifestantes integrantes da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) bloquearam a rodovia BR-101, em Teixeira de Freitas, sul da Bahia.
9h10: O julgamento do ex-presidente Lula é um dos assuntos mais comentados no Twitter. A hashtag TRF-4 está em segundo lugar no Trending Topics mundial da rede social. No Brasil, #TRF-4 lidera a lista.
9h00: Michel Temer, presidente do Brasil, está na Suíça participando do Fórum Econômico Mundial, em Davos. Lá, ele classificou esta quarta e a situação do país como um ‘dia normal’. Em sua rede social nenhuma palavra sobre Lula até o momento.
8h57: Gleisi Hoffmann, senadora pelo Estado do Paraná e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), questiona em seu perfil no Twitter os motivos para que fizeram com que o processo de Lula fosse para Curitiba.
8h50: A ex-primeira dama é citada pelo relator como inicialmente acusada, mas retirada dos processos após sua morte em fevereiro de 2017.
8h43: O relator Pedro Gebran Neto começa a ler o relatório do processo. O desembargador ressalta que não serão considerados fatos regressos da vida dos réus.
8h40: Leandro Poulsen explica que o MP e o assistente de acusação falarão no total 30 minutos. Advogado de Lula questiona os 30 minutos dados para o Ministério Público fazer a exposição e 15 minutos para os assistentes da acusação. Ele pede que o tempo seja igual para as duas partes.
8h30: Inicia o julgamento.
8h20: Lula acompanhará o julgamento no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista. Ele deve chegar ao sindicato por volta das 9h.
8h10: Catarinense, Victor Laus, de 54 anos, formou-se pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
8h05: Natural de Curitiba, Gebran Neto, de 52 anos, é o relator dos processos relacionados à Lava Jato. É considerado mais rigoroso do que o juiz Sérgio Moro. Formou-se na Faculdade de Direito de Curitiba e cursou mestrado na Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Gebran estudou com Moro e foi solicitado pela defesa do ex-presidente que ele não participasse do julgamento.
8h: O presidente da Turma e revisor da Lava Jato é Leandro Paulsen, de 47 anos. Formou-se na PUC-RS em cursou doutorado pela Universidad de Salamanca, na Espanha.
7h35: Zanin não dará entrevistas antes do julgamento. Depois da decisão, ele e sua equipe darão uma coletiva de imprensa de 90 minutos em um hotel de Porto Alegre.
7h20: O advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin, chega ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
7h09: Policiamento reforçado nas ruas da capital gaúcha.
6h48: A entrada dos jornalista e credenciamento para acompanhar o julgamento já começou.Segundo a assessoria do TRF4, 250 jornalistas brasileiros e 43 estrangeiros se credenciaram para a cobertura.
6h30: Manifestantes contrários ao ex-presidente chegam de barco carregando um boneco de Lula com uniforme de preso. A Brigada Militar acompanha tudo de perto.
6h10: Denian Couto, repórter da RICTV Curitiba, dá as primeiras informações sobre o entorno do Tribunal Regional Federal da 4ª Região ao apresentador do Paraná no Ar, Guilher Rivaroli.
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