"Maior reforma administrativa desde Ney Braga", diz Ratinho Junior na abertura do ano legislativo

por Gabriel Azevedo
*reportagem RIC Record TV, Curitiba
Publicado em 3 fev 2020, às 00h00.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) participou nesta segunda-feira (03) da solenidade de retomada dos trabalhos em plenário na Assembleia Legislativa do Paraná e fez um balanço do primeiro ano da administração. “Foi a maior reforma administrativa desde a época do ex-governador Ney Braga”, disse.

Com um discurso liberal, o governador falou em diminuir a máquina e privatização. “Não queremos um Estado que atrapalha. Queremos um Estado que resolva”, afirmou.

Um dos objetivos do Governo do Paraná em 2020 é fortalecer a Agência Reguladora do Paraná (Agepar), que regula as concessões públicas do estado. Uma das principais metas do governo para este ano, aliás, são as privatizações. No pacote estão quatro aeroportos (Bacacheri, Afonso Pena, Londrina e Foz do Iguaçu), a Ferroeste e a Copel Telecom. “Precisamos de uma agência robusta, que fiscalize a execução dos contratos e garanta um serviço de qualidade e a preço justo para a população”, ressaltou o governador.

Ratinho Junior elogiou a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e as reformas votadas em 2019, como a da Previdência. “Fomos um dos primeiros estados a fazer a reforma da previdência. Esperamos que em 2020 possamos continuar essa boa parceria com os deputados, seja da situação ou da oposição”.

Ano eleitoral

O presidente da Alep, Ademar Traiano (PSDB), disse que as eleições deste ano não vão prejudicar os trabalhos da Alep. “É uma eleição extremamente curta, de 45 dias. Isso não prejudica as ações do Poder Legislativo. Alguns deputados podem até pedir licença, mas sem prejuízo para os trabalhos aqui na casa, no calendário de votações”, disse.

Traiano não fugiu das polêmicas, como no gasto de R$ 4 milhões com a modernização do prédio. Entre os itens do pacotão está a instalação de mais um elevador panorâmico no prédio onde ficam os gabinetes dos deputados. A obra está orçada em R$ 1,7 milhão. “Essa casa existe há 60 anos. O número de pessoas que transitam aumentou. Precisamos de melhorias. Os elevadores são lentos, nós precisamos inovar, melhor o funcionamento da casa”, respondeu.