A mais nova tecnologia na área da medicina é de autoria curitibana. Trata-se de um projeto capaz de detectar a rejeição de rins transplantados por meio de um simples teste de urina, parecido com um teste de gravidez.

Dessa forma, o teste é capaz de identificar de maneira precoce problemas de infecção e rejeição causados pelo transplante de órgãos, procedimento muito comum no mundo todo. O projeto é uma alternativa mais barata e prática para realizar a detecção do problema.

Rapidez na detecção de problemas é uma das vantagens do projeto

A maneira mais comum de identificar problemas após o transplante de rins é por meio de exames de sangue realizados em laboratórios. Além disso, o tempo para o resultado do diagnóstico após realizado o exame tem o costume de ser longo, atrasando o tratamento.

“Esse projeto nasceu de uma necessidade clínica de melhor monitorar os pacientes transplantados e de não existir nenhum exame que consiga detectar precocemente o processo de rejeição”, CONTA O MÉDICO AUTOR DO PROJETO.

Conforme o médico apontou ao Uol, os pacientes de transplantes de órgãos precisam recorrer ao médico a cada seis meses, o que dificulta a descoberta de problemas. Assim, com o novo aparelho, o diagnóstico sai em menos de uma hora.

Baixo custo no procedimento

Além disso, o preço do objeto é uma das principais vantagens em comparação com o procedimento comum. De acordo com o autor do projeto, a alternativa tem o custo aproximado de R$ 21.

Já testado por profissionais da área, a alternativa apresentou resultados precisos e eficazes. Assim, o uso do objeto é fácil e rápido, pois funciona de maneira parecida com a de um teste de gravidez comprado em farmácia. O paciente precisa apenas direcionar a urina para o bastão absorvente.

Projeto inovador já recebeu reconhecimento

Apesar de ainda estar na fase de testes, a alternativa já vem chamando atenção. Este ano, ele foi o finalista no internacional Bright Futures Prize (Prêmio Futuros Brilhantes), ficando em segundo lugar.

O processo de avaliação do projeto deve levar em torno de dois anos até estar pronto para o mercado.