O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), negocia a abertura de novos mercados para as exportações de carnes brasileiras. Uma das mais aguardadas este ano é uma possível conquista do acesso da carne brasileira aos Estados Unidos, pleito que está em negociação desde 1999. (Mapa)

Os baixos estoques e fortes exportações de soja dos Estados Unidos, o clima na América do Sul e mais as perspectivas sobre a safra sul americana são os fatores que têm exercido influência sobre os negócios no mercado internacional.

Nesta semana, especificamente, a espera pelos dois relatórios que serão divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos amanhã, sexta-feira (10) completam o quadro de informações que direcionam os investidores na Bolsa de Chicago. (Notícias Agrícolas)

Milho

Cada vez mais, a escolha dos produtores pela soja empurra boa parte da produção de milho para o ciclo de inverno. Na safra paranaense 2013/14, os números negativos estão bem nítidos: essa é a menor área de milho plantada na safra de verão em toda a série histórica. O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretária de Agricultura do Estado do Paraná (Seab), aponta uma queda de 24% na área de plantio.  (Folha Web)

No restante do País, a tendência de queda no plantio é um pouco mais baixa que no Estado, com diminuição da primeira safra variando entre 15% e 20%. Em estados como o Mato Grosso do Sul, a força da soja é ainda mais nítida. Não é difícil, inclusive, encontrar produtores apostando em uma segunda safra de soja ao invés do milho safrinha, apesar de todos os riscos sanitários que surgem junto a essa decisão. (Folha Web)

Outro ponto que faz com que o produtor acabe optando pela soja é que os estoques de passagem estão muito elevados. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam para 12 milhões de toneladas estocadas nesta virada de ano, podendo chegar a 15 milhões. (Folha Web)

Trigo 

Apesar de as cotações de trigo terem cedido expressivamente nos últimos três meses de 2013, os valores ainda permanecem acima da média histórica do Cepea. Considerando-se a menor oferta interna na safra atual, a necessidade de importação deve crescer no primeiro semestre de 2014.

Além disso, pesquisadores do Cepea comentam que o dólar valorizado e a menor oferta do cereal da América do Sul podem dar sustentação aos preços domésticos, o que, por sua vez, pode atrair produtores para a cultura na safra 2014/15.

Em relação aos estoques públicos nacionais, estão praticamente zerados, sendo que o atendimento da demanda interna deverá ser feito via importação. (Cepea)

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