Reni Pereira é acusado de chefiar uma organização criminosa que desviou R$ 5 milhões dos cofres públicos (Foto: Reprodução RICTV Record)

Atualmente, Reni Pereira cumpre prisão domiciliar. Ele é apontado como chefe de um esquema que desviou R$ 5 milhões dos cofres públicos

O Ministério Público Federal (MPF-PR) protocolou nesta segunda-feira (18) um pedido para que o prefeito afastado de Foz do Iguaçu, na região oeste do Paraná, Reni Pereira (PSB), cumpra prisão preventiva em uma unidade prisional. Desde quarta-feira (14), o prefeito afastado cumpre prisão domiciliar.

Reni Pereira foi preso durante a 4ª fase da Operação Pecúlio. Ele é suspeito de chefiar uma organização criminosa que desviou aproximadamente R$ 5 milhões dos cofres públicos em fraudes e licitações. Na quinta (15), Reni foi afastado do cargo de prefeito e a vice, Ivone Barofaldi (PSDB), assumiu a administração municipal. 

O pedido foi feito pela procuradora regional Antonia Lélia Neves Sanches. Segundo Antonia, não há nenhum requisito que justifique a prisão domiciliar do prefeito afastado.

Quem defere ou não o pedido é o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), no Rio Grande do Sul, que está em recesso até o dia 18 de agosto. O juiz substituto Rodrigo Kravetz pode se manifestar com uma análise sobre o pedido durante o recesso, porém é necessário um parecer final da 4ª seção.

Operação Pecúlio

Em abril de 2014, foi deflagrada a primeira fase da Operação Pecúlio. As denúncias apontavam que agentes políticos, servidores e empresários fraudavam licitações nas áreas da Saúde e de Obras. Além de Reni, a ação penal tem 85 réus e seis deles permanecem presos. Todos os suspeitos respondem pelos crimes de peculato, corrupção passiva e ativa e fraude a licitações.