Novo laudo diz que jovem não foi vítima de agressões na Aduana

A família acusava os agentes federais de excesso de violência. (Foto: Reprodução/RICTV)

Ademir morreu em janeiro de 2017 após ser abordado em uma fiscalização de rotina na Ponte da Amizade

*Com informações de Fidel Alvarenga, repórter da RICTV Oeste

Novo laudo revela que Ademir Gonçalves Costa, de 29 anos, não foi vítima de agressões durante a abordagem dos servidores da Receita Federal. O jovem morreu no dia 28 de janeiro de 2017 após passar pela fiscalização de rotina de agentes federais na Aduana da Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

Os agentes sempre negaram as agressões e, após muita polêmica, a 5ª Vara Federal de Foz do Iguaçu determinou a exumação de seu corpo para nova perícia em outubro de 2017. “Tanto a família como os advogados que atuam no caso alegam que ele sofreu várias lesões, que ele teve foi morto por excesso de violência. O que não existiu. Esse laudo é conclusivo”, diz João Carlos Daleffe, advogado dos servidores.

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Por telefone, os advogados de defesa da família de Ademir disseram que o laudo é inconclusivo porque não responde a causa da morta de vítima. 

O resultado do exame toxicológico, que ainda falta, deverá sair nos próximos dias.  

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O caso

Ademir voltado do Paraguai na garupa de uma moto quando foi abordado. Na ocasião, ele chegou a ser filmado por pessoas que passavam pelo local: ele estava deitado no chão de bruços, algemado e com as calças abaixadas. Minutos depois, ele começou a passar mal. Chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

Na época, peritos da Polícia Federal concluíram, após exames, que o jovem foi vítima de intoxicação medicamentosa.  

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Assista ao vídeo:

17 maio 2018, às 00h00.
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