OLHAR CARIDOSO COM O OUTRO!
PANDEMIA DEIXOU LADOS EXPOSTOS: QUEM É BOM, FICARÁ MELHOR; QUEM NÃO, SE TORNARÁ PIOR.
No dicionário, a palavra empatia é definida da seguinte forma: “Empatia significa a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo.” Resumindo: é nossa capacidade de nos colocarmos no lugar do outro, sentirmos suas dores, angustias e aflições, e, acima de tudo, prestarmos pronta ajuda, estarmos disponíveis.
Em Londrina, principal cidade do norte do estado, segunda maior do Paraná, aconteceu exatamente o contrário. Um empresário, dono de um restaurante árabe, ao abrir o estabelecimento, joga água em um morador de rua, que ali estava dormindo. Por óbvio a cena revolta e não poderia ser diferente! (veja no link: )
Bom, o empresário alega que estava lavando a calçada e que até jogaria água sanitária no local. Foi uma atitude, minimamente, desumana. Praticando a mesma empatia, sabe-se que a comunidade de rua, muitas vezes, atrapalha comércios ao ocuparem espaços de vitrine como se fossem suas casas, inclusive, fazendo necessidades fisiológicas no local, gerando prejuízos; daí a tomar esse tipo de atitude, temos um abismo. Um erro, um crime, com quem necessita de ajuda para sair da situação de rua.
O paraná tem, oficialmente, mais de 32 mil pessoas em situação de indigência ou rua, números que, de acordo com as associações que cuidam dos andarilhos, podem ser 3X inferiores. Praticamente 80% desses cidadãos, que gozam de todos os direitos com qualquer um de nós, são viciados em drogas ou álcool e evoluem para patologias psiquiátricas e psicológicas graves. A rua é cruel! Muitos tornam-se criminosos para se sustentarem ao léu. Um mundo paralelo em que o mais forte, quando dá, sobrevive. A situação é selvagem e animalesca! Sair dessa condição, por toda a situação exposta, é quase impossível: um trabalho de recuperação da identidade, familiar, de saúde e da dignidade. Ao poder público cabe garantir essas ações, tendo em vista que não se pode recolher da rua compulsoriamente, salvo por determinações judicias, ou involuntariamente, por requisição jurídica familiar.
Por hora, nós, que flagramos essa situação, temos que estender as mãos, aceitar e tolerar, cobrando soluções como sociedade. Com as próprias mãos, geraremos mais revolta, discussões, crimes contra a honra, e, em extremidades, tragédias.
O problema da condição de rua é geral, portanto, devemos agir como seres racionais ajudando, acolhendo, sendo caridosos.
Atitudes assim devem ser tratadas com justiça e não podem ser aceitas, de maneira nenhuma!
Só para lembrar: empatia cabe em qualquer momento, lugar e horário da nossa vida.
Era isso.
Sorte e paz!
“É NÓIS!”
Vamos juntos!!!
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