Oposição aprova projeto salarial do governo

“Não deixa de ser um avanço porque agora tem uma política salarial, o que não tinha…”, destacou o deputado do PT, Jailson Lima. Oposição.

Pelo menos um projeto

 “Não deixa de ser um avanço porque agora tem uma política salarial, o que não tinha…”, destacou o deputado do PT, Jailson Lima. Oposição. Apontando algumas correções, mas reconhecendo. E é disso que está se falando. Pelo menos, hoje existe uma política salarial única para os servidores, com data-base, com reajuste para todas as categorias… Há distorções? Claro que há muitas. Algumas inaceitáveis. É a herança que estava aí. A meta é acabar com isso, ou o negócio é continuar como está, na base dos abonos, penduricalhos e da pressão de categorias onde quem tem mais força leva a melhor? É óbvio que não. Até porque governos passados construíram reajustes baseados em acordos localizados e de interesse muitas vezes eleitoral. Dava abono para uns em detrimento de outros e cobrava. Chegou o momento de avançar e, esse governo teve coragem de apresentar uma proposta e colocá-la em discussão. Os oposicionistas reconhecem a importância desse projeto que desembarca na semana que vem na Assembleia Legislativa e passará a ocupar os debates no Parlamento. Ajustes à vista? O espaço de manobra do governo é pequeno diante do comprometimento do caixa em quase R$ 800 milhões a mais. Mesmo assim foi criada uma coordenadoria, ligada ao grupo gestor, visando manter um canal permanente de negociação com as diversas categorias. Já foi inaugurado, reunindo representantes dos policiais civis e buscando uma alternativa. Ninguém disse que é o ideal, mas não deixou de ser um avanço atendendo inclusive reivindicações antigas.
Perigo 1

Advogados especializados em direito eleitoral garantem que caso o DEM reivindique o mandato da deputada federal Romanna Remor, em Brasília, terá chances reais de recuperá-lo. Ocorre que Romanna assinou ficha no PMDB. A alegação é de que ela não tem argumentos, pois já declarou por várias vezes que deixou o DEM para ter mais fôlego numa disputa à Prefeitura de Criciúma.
Perigo 2
Além de o DEM reivindicar o mandato, outro que poderá ingressar no TSE é o suplente Gervásio Silva. Há interpretações de que mesmo tendo mais dificuldades, também tem chances reais de tomar o mandato de Romanna Remor. A situação não é das mais confortáveis para a deputada, mas certamente terá o apoio integral do PMDB, caso enfrente pressões judiciais nos próximos dias.
Tuitando
# O vice-governador Eduardo Moreira aposta na vitória do PMDB ano que vem em Joinville, Jaraguá do Sul, Lages e acredita numa disputa interessante em Criciúma.

# O Sindicato dos Servidores da Assembleia solicitou à Mesa Diretora a suspensão da contratação de terceirizados, argumentando que há gastos excessivos, e pediu que sejam chamados os aprovados no concurso público de 2009.

# Com a presença do ex-ministro José Dirceu, que fará uma palestra sobre “Brasil e as perspectivas futuras,” o deputado Dirceu Dresch realiza hoje uma plenária especial de planejamento do mandato.

# O deputado Neodi Saretta evidenciou ontem o lançamento pela presidente Dilma do Viver sem Limite. “Vai possibilitar aos portadores de deficiências viverem com mais dignidade”, enfatizou o petista. Serão R$ 7 bilhões até 2014 em ações integradas.

Com ressalvas

“Se essa política tivesse prevalecido desde a década de 90, o salário de um soldado da Polícia e Bombeiro Militar seria mais de R$ 5 mil”, calculou o deputado Sargento Amauri Soares. “Portanto, se é elogiável a iniciativa, é preciso reconhecer que é pouco, e não recupera de forma suficiente o salário dos soldados e da base dos servidores da segurança pública. Existe uma defasagem história, e o salário do soldado é inadmissível”. Embora defendendo um aumento maior, o deputado do PDT considerou “justa, correta e digna de aplauso a política salário anunciada pelo governador Raimundo Colombo”. E rebateu “ aliás, uma obrigação legal”.
Sugestão
Enquanto elogiava a retomada da favela da Rocinha no Rio de Janeiro, o senador Casildo Maldaner lembrou que não se trata de um problema exclusivamente carioca, destacando que o crime ocupa vácuos deixados pela ausência do Estado. E defendeu o seguinte: “Planejamento urbano sério, integrado entre municípios e estados, com a presença constante dos serviços fundamentais, de educação, saúde e segurança. E para garantir estes serviços, é preciso um novo pacto federativo, que distribua melhor o bolo tributário e as atribuições administrativas.”
Meta
“Vamos fazer uma verdadeira revolução no ensino catarinense, com a transferência de gestão do fundamental aos municípios. Destacamos a iniciativa e coragem do prefeito de São Lourenço, Tomé Etges. O Estado vai focar nos adolescentes e formar cidadãos, mão de obra e empreendedores”. Afirmou o secretário da Educação Marco Tebaldi, assim que foi assinado o primeiro convênio de transferência de gestão do ensino fundamental com em São Lourenço do Oeste.
E a Vida Segue
Na reunião da próxima terça-feira do conselho de coronéis da PM é bem possível que as resistências contra a Lei da Anistia sejam derrubadas.