A erva-mate voltou a ganhar espaço nos campos do Paraná. Com a redução das exportações argentinas, novos mercados se abrem ao estado, especialmente com a disparada nos preços e valorização da colheita.

O Paraná já produziu 330 mil toneladas em 2013 segundo a Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento. Isso representa dez mil toneladas a mais do que no ano passado, colocando o Paraná como o maior produtor nacional.

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) irá realizar, no próximo dia 27, o terceiro leilão de contratos de opção para o café. Serão ofertadas mais 10 mil opções. Cada contrato refere-se a 100 sacas de café arábica (seis toneladas).

O total somado dos três leilões irá abranger três milhões de sacas de café de 60kg, com preços de R$ 343,00 cada e exercício da opção para março de 2014.

Poderão participar da operação os produtores rurais de café arábica e suas cooperativas. Eles deverão estar devidamente cadastrados na bolsa de mercadorias, cereais ou de futuros e possuírem cadastro em situação regular no sicaf (sistema de cadastro unificado de fornecedores). (Conab)

Carne 

A carne pode contribuir para reduzir os efeitos dos antibióticos. É o que indica um estudo conduzido por pesquisadores da universidade George Washington. A equipe busca responder as questões preocupantes sobre a propagação dos germes resistentes aos antibióticos em pessoas a partir de animais criados em fazendas industriais. O alerta que já vem sendo feio pela comunidade científica é que o efeito de alguns antibióticos tem reduzido com o passar dos anos.

Soja 

Produtores de soja querem regras mais claras na classificação do grão e nos critérios de descontos quando o produto perde valor em função de problemas de qualidade. O setor reclama que, ao contrário de países como os Estados Unidos e a Argentina, no Brasil faltam normas.

A umidade é um dos problemas que mais pesam na classificação da soja. As empresas que compram o grão descontam essa característica negativa que prejudica o armazenamento. Sinal de que a soja pode estragar mais rápido por causa da ação de bactérias. Isso quer dizer que a cada 100 quilos de soja, a umidade deve ficar no máximo em 14%. Acima dessa margem o impacto será no bolso do produtor

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