Paraná reforça policiamento na fronteira com Paraguai
A Secretaria da Segurança Pública do Paraná determinou às polícias Militar e Civil o bloqueio das entradas no Paraná, nas faixas de fronteira, em especial na região Oeste do Estado, por terra (rodovias e matas) ou rios. A medida é para inibir a entrada de foragidos de um presídio da cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero.
De acordo com a Sesp, o reforço de policiamento inclui patrulhamento aéreo. Além do uso de helicóptero, a operação envolve o uso de embarcações, viaturas, motocicletas e cães. A atuação policial também conta com ações de inteligência, congelamento de áreas e abordagens policiais.
Por uma questão de segurança, a Sesp não vai divulgar os locais dos bloqueios. No entanto, até a tarde desta segunda-feira (20), o fluxo de veículos e pessoas era normal na Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu; e na BR-277, principal rodovia do estado. Sem bloqueios ou esquemas especiais de segurança.
“As forças policiais estão desdobradas no terreno fronteiriço, e outras regiões, com o objetivo de identificar e prender os foragidos”, afirma o secretário da Segurança Pública, coronel Rômulo Marinho Soares, em nota.
Segundo ele, o Paraná está trabalhando integrando com o Exército Brasileiro e com as Polícias Rodoviária Federal e Polícia Federal. “Acreditamos que atuando de forma conjunta teremos mais êxito no combate ao crime organizado e na recaptura destes foragidos”, reforça na nota.
Prisão
Agentes policiais do Departamento de Investigação de Delitos do Paraguai recapturaram mais um dos 75 presos que escaparam da penitenciária de Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Trata-se do paraguaio Sabio Darío González Figueredo.
Figueredo estava em um casa de um bairro periférico da cidade, a 200 metros da penitenciária. O paraguaio é o segundo dos fugitivos a ser recapturado nesta segunda-feira (20).
De manhã, o brasileiro Eduardo Alves da Cunha havia sido capturado pela polícia.
Na manhã do domingo (19), 35 paraguaios e 40 brasileiros escaparam da prisão por um túnel. A fuga teria sido orquestrada pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e, conforme investigações iniciais das autoridades paraguaias, contou com apoio de agentes penitenciários.
*Com informações da Agência Estadual de Notícias (AEN).
