Paraná vai ganhar a primeira escola técnica de operação florestal do Brasil

Publicado em 17 abr 2019, às 00h00.

O estado do Paraná vai ganhar a primeira escola técnica de operação florestal do Brasil em 2020.

Com capacidade para 800 alunos, a estrutura será em Ortigueira, nos Campos Gerais, e vai oferecer inicialmente três cursos.

Paraná vai ganhar a primeira escola técnica de operação florestal

A criação do Centro Estadual de Educação Profissional Florestal e Agrícola é uma parceria entre o governo, a Klabin e a prefeitura.

De acordo com o governador Carlos Massa Ratinho Junior, este projeto fortalece o sistema de ensino profissionalizante.

“É uma ação inovadora para jovens atuarem em uma área essencial para a economia”, afirmou o governador.

A implantação foi formalizada nesta terça-feira (16), em um evento em Ortigueira.

“Essa escola é fundamental para consolidar o Paraná em grande polo produtor de celulose”.

Previsão de inauguração

A previsão é que o espaço seja inaugurado em 2020, e o investimento está previsto em R$ 12 milhões.

Em primeiro lugar, serão oferecidos  três cursos: técnico em Operações Florestais, técnico em Manutenção de Máquinas Pesadas e técnico em Agronegócio.

Além disso, as formações serão oferecidas nas modalidades integral, concomitante com o ensino médio, e subsequente, quando o aluno já tem o ensino médio e faz apenas a formação técnica.

A unidade vai ofertar cerca de 300 vagas em regime de internato e semi-internato, possibilitando o ingresso de estudantes de diferentes regiões.

Parceria

A escola vai funcionar no prédio que foi utilizado como alojamento dos trabalhadores do Projeto Puma, maior investimento privado do Paraná.

A estrutura doada pela Klabin conta com quartos, banheiros, salas de aula, cozinha industrial, refeitório, campo de futebol e área de lazer.

A Secretaria da Educação será responsável pela acessibilidade, uma oficina mecânica e uma quadra poliesportiva coberta.

De acordo com Renato Feder, secretário da Educação, um dos objetivos é ampliar a oferta e a qualidade do ensino profissionalizante.

“Essa é uma forma de combater a evasão escolar e aumentar o acesso ao mercado de trabalho”.

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