O Ministério da Educação (MEC) estima que o piso nacional dos professores de educação básica em 2014 seja fixado em R$ 1.697,39, para uma jornada de 40 horas semanais. O valor é calculado com base na comparação da previsão de custo por aluno anunciada em dezembro de 2012, de R$ 1.867,15, com a de dezembro do ano passado, de R$ 2,022,51.

A Confederação Nacional de Municípios estima que o reajuste seja de 8,32% acima do que o ano passado, o que acarreta em um aumento de R$ 4,151 bilhões no pagamento do magistério. O reajuste é a baixo do esperado pela Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), de 15%.

Segundo o presidente da CNM, em mais de mil municípios o comprometimento ultrapassa 100% do Fundeb. “Isso é insustentável, o piso do magistério vai liquidar a educação básica”. O Fundeb é formado por recursos provenientes dos impostos e transferências de estados, do Distrito Federal e dos municípios, além de uma complementação federal, quando o valor da arrecadação não atinge o investimento mínimo por aluno estabelecido nacionalmente. A União faz a complementação em nove estados. Segundo, Ziulkoski, os repasses deveriam ser maiores e feitos a mais estados.