Foto: Reprodução/RICTV

Um homem, uma mulher, e as duas filhas dela, gêmeas de seis anos de idade, foram brutalmente assassinados a golpes de enxada

A Polícia Civil ainda não tem pistas do que pode ter
motivado a chacina ocorrida na tarde de quarta-feira (16) contra uma família em
Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Um homem, uma mulher, e as duas filhas dela, gêmeas de seis
anos de idade, foram brutalmente assassinados a golpes de enxada dentro da
casa onde moravam no bairro Maria Antonieta.

De acordo com familiares das vítimas, o pedreiro Paulo
Rodrigues Fuizam, de 54 anos, não era pai das meninas. Lindalva dos Santos, de
47 anos, morava com o parceiro e as filhas na casa que foi cedida por um dos
patrões da mulher, que trabalhava como diarista e várias residências. A Polícia
Civil disse que ainda não tem certeza sobre o relacionamento do casal.

Ismael Santos, o patrão que emprestava a casa onde Lindalva
morava com as filhas, disse que na residência onde a mulher morava antes de se
mudar, houve um incidente de violência. “Ela disse que apedrejaram a casa, mas
eu não sei qual foi o motivo”, explicou. Segundo ele, a diarista era de extrema
confiança.

O delegado Victor Duarte, da Polícia Civil de Pinhais,
afirmou que o casal não tinha passagens pela polícia e que os vizinhos
afirmaram que eles eram pessoas de bem. “Apesar de morarem a pouco tempo no
local, os vizinhos disseram que eram boa gente”, comentou.

Segundo o delegado, alguns copos que podem ter sido usados
durante uma festa dias antes do crime foram recolhidos para perícia. Duarte
afirmou também que, pela rigidez do corpos, o crime aconteceu na segunda ou na
terça-feira.