Apesar do aumento do fluxo de veículos e do crescimento das exportações, o problema foi extinto

Porto de Paranaguá

Em agosto, o Porto de Paranaguá completa quatro anos consecutivos sem filas de caminhões para descarregar grãos. Apesar do aumento do fluxo de veículos e do crescimento das exportações, o problema foi extinto.

Nos momentos mais críticos, as filas chegaram a mais de cem quilômetros. Em março de 2003, quatro mil caminhões ficaram dias parados no acostamento da BR-277 esperando para chegar ao pátio de triagem do porto.

O último registro das filas é de agosto de 2011. De janeiro a julho daquele ano, o porto recebeu 182 mil caminhões. Neste ano, foram 233 mil veículos carregados de grãos, um crescimento de 28%.

O fim das filas foi possível com a adoção de uma série de medidas operacionais do início ao fim da cadeia logística do escoamento da safra agrícola.

Farinha de trigo

Poucas vezes o mercado viu um movimento de baixa na demanda por farinha mas, diante da situação econômica do País, o consumo já diminuiu cerca de 15%.

Fatores como a alta do dólar e os problemas climáticos na lavoura completam o cenário difícil da cadeia de trigo. O mercado de farinha está bastante fraco.

Carne bovina

As expectativas de melhora no consumo de carne bovina no mercado interno não são positivas. Diante disso, as altas na arroba do boi gordo devem acontecer de forma limitada, refletindo o andamento do comércio.

Historicamente o segundo semestre é um período menos favorável para as exportações, e neste ano deve se agravar por conta da perda do poder de compra dos principais países importadores, como Rússia e Venezuela.

Arroz

O arroz, principal alimento da maioria da população mundial, não pode ser cultivado em solos em que há pouca disponibilidade de água. Cientistas argentinos, entretanto, buscam superar essa limitação ambiental por meio da biotecnologia. Eles identificaram um gene que é crucial para a tolerância à seca no arroz.