Pelo terceiro ano consecutivo, os Portos de Paranaguá e Antonina registram recorde histórico na movimentação de cargas, conforme mostra balanço divulgado ontem, segunda-feira (13).
Foram mais de 46 milhões de toneladas em 2013 – volume 3,6% maior que o alcançado em 2012, quando foram movimentadas 44,6 milhões toneladas. Em 2011, foram 41 milhões de toneladas.
Ferroeste
A estrada de ferro Paraná Oeste (Ferroeste) retomou o transporte de farelos até o Porto de Paranaguá, após sete anos.
A operação, retomada em dezembro de 2013, foi possibilitada pelo acordo comercial firmado entre a Ferroeste; a cooperativa Agrária, que é dona da carga; e a América Latina Logística, concessionária do trecho ferroviário entre Guarapuava e o terminal portuário. (Gov do Paraná)
Ponta Grossa
Na região de Ponta Grossa, apesar dos transtornos causados pelas chuvas, as atividades agrícolas vêm sendo realizadas, principalmente os tratos culturais, na cultura da soja e colheitas de feijão, batata, fumo e uva.
Na cultura da soja, as atenções estão voltadas para a ferrugem asiática, que já está na sua segunda aplicação preventivamente. A maior incidência no momento é a lagarta falsa medideira, que vem sendo controlada.
Uva
Produtores de uva estão contentes com o preço de R$ 6,00 o quilograma, maior que os R$ 4,00 obtidos na safra passada. O produto está sendo comercializado em pontos estratégicos das cidades, feiras livres e supermercados.
Com a colheita, os números da safra vão sendo contabilizados. Próximo à região de Cascavel, a produtividade vem variando entre 120 e 140 sacas por alqueire. Algumas lavouras foram prejudicadas pelas temperaturas baixas registradas no início do desenvolvimento da planta e outras tiveram falta de chuva durante dezembro.
Lago de Itaipu
Na região do Lago de Itaipu, com a falta de chuva em dezembro por um período mais longo, a quebra de produtividade está próximo de 60% da média prevista inicialmente com lavouras colhendo 60 sacas/alqueire.
Apucarana
Em Apucarana, apesar do preço da banana recebido pelo produtor estar atrativo (em torno de R$ 14,00 a caixa de 22 kg), praticamente não está havendo produção na região devido às geadas ocorridas no ano passado. A colheita e a comercialização deverão ser retomadas a partir de fevereiro.
Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul, depois de celebrar a colheita recorde de trigo de 3 milhões de toneladas, os produtores trocaram a alegria pela preocupação. Os grãos que deveriam ser encaminhados a clientes de São Paulo, Santa Catarina e Paraná ou ao Exterior seguem lotando os silos gaúchos.
Há estoques altos em moinhos e indústrias, que se abasteceram com produto do Canadá e dos Estados Unidos para aproveitar a isenção da Tarifa Externa Comum, antes de 10%. A medida deveria acabar em julho, mas foi prorrogada até 31 de dezembro, já com a produção gaúcha pronta para ser vendida. (Zero Hora)
USDA
Relatório do USDA, Departamento de Agricultura Norte Americano, foi considerado como neutro para a soja, segundo analistas. Apesar do bom andamento da safra no Brasil e na América Latina, estoques dos EUA estão apertados e a demanda ainda é muito firme, o que mantém a tendência positiva para os preços da oleaginosa.
Suínos
Preços aos produtores de suínos em janeiro registram um ligeiro reajuste em relação ao ano passado. Redução no preço do milho e do farelo de soja é um dos fatores que estimularam os ganhos, já que são os principais componentes da ração animal. Preço do quilo do suíno vivo ao produtor integrado está em R$ 2,95. (Notícias Agrícolas)
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