Portos do Paraná têm baixo risco de infrações na operação de cargas

por Carol Machado
da equipe de estágio RIC Mais, sob supervisão de Larissa Ilaídes com informações da Agência Brasil
Publicado em 18 fev 2020, às 00h00.

Os Portos do Paraná receberam a classificação nível A, de menor risco, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A categorização obtida refere-se às operações em 2019.

Isso significa que a empresa pública apresenta baixa possibilidade de infrações na operação de cargas e que atende às normas definidas para o setor. Os portos de Paranaguá e Antonina atingiram a marca de 94% de atendimento das notificações registradas.

Classificação dos portos do Paraná aumenta confiança no mercado

Segundo a Antaq, a definição do Perfil de Risco Infracional é fundamentada em um conjunto de 12 indicadores, obtidos a partir do histórico de resultados apresentados.

A nova metodologia começou a valer neste ano e prevê três perfis de risco:

  • A (baixo);
  • B (médio)
  • C (alto).

“Esta indicação de baixo risco dá segurança aos clientes e usuários dos terminais paranaenses e aumenta a confiança do mercado. Significa que nossos portos adotam práticas de prevenção e respondem com agilidade possíveis ocorrências ambientais, operacionais e de segurança do trabalho”, explica o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

De acordo com a superintendente de Fiscalização da Antaq, Gabriela Coelho, o objetivo principal é elevar o alcance da conformidade regulatória do setor.

“Visando atingir esse objetivo, a Superintendência de Fiscalização vem trabalhando com a fiscalização responsiva, pela qual busca, em paralelo aos procedimentos tradicionais de fiscalização, outras ferramentas que auxiliem os regulados a atingirem a conformidade esperada e nela se manterem”.

Tecnologia ajuda na fiscalização de irregularidades

Os portos do Paraná contam com uma ferramenta pioneira na fiscalização das normas portuárias. Um aplicativo de celular que permite aos usuários informarem à administração situações que não estejam em conformidade.

É possível tirar fotos, gravar vídeos, categorizar a ocorrência, indicar o tipo de infração e local, além de identificar o autor.

A não conformidade é salva no aplicativo e o sistema dispara um e-mail para o autor (caso identificado) e outro para a administração portuária.

“O aplicativo traz rapidez e transparência aos processos e melhora não apenas a fiscalização, mas o fluxo de informações e a comunicação entre os órgãos reguladores”, explica o diretor de Operações na Portos do Paraná, Luiz Teixeira.