Produzir eucalipto no Paraná é melhor do que produzir pinus. Isto é o que mostram os números do Deral (Departamento de Economia Rural), da Secretaria de Estado da Agricultura. O preço de pinus vem caindo enquanto que o de eucalipto vem subindo ao longo dos anos. As toras de eucalipto em pé passaram de R$ 82,00 o metro cúbico para R$ 95,00 entre abril de 2012 e julho deste ano (alta de 15%). Já as toras de pinus em pé subiram de R$ 80,00 para R$ 84,00 o metro cubico no mesmo período (alta de apenas 5%). O eucalipto se desenvolve mais rápido e, além da venda, o pequeno produtor consegue usar o eucalipto como lenha, energia para a secagem de grãos e também no sistema lavoura pecuária e floresta, dando conforto aos animais com sombreamento. (SEAB)
Cafeicultura
O presidente da Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), Ágide Meneguette, encaminhou ofício ao ministro da Agricultura, Antônio Andrade, defendendo medidas emergenciais de apoio à cafeicultura paranaense. O presidente da Comisssão Técnica de Cafeicultura da Faep, Walter Ferreira Lima, entrega hoje (05) em mãos o ofício ao ministro. O documento também foi encaminhado a toda a bancada de deputados federais e senadores do Paraná e aos ministérios do Planejamento, da Fazenda, da Casa Civil e do Desenvolvimento Agrário. (OCEPAR)
Queijo
E no ultimo mês de julho – durante o maior evento brasileiro de difusão de tecnologias de leite e derivados, realizado em Juiz de Fora, Minas Gerais – a Frimesa conquistou o título de produtor do melhor queijo parmesão do Brasil. O atestado de qualidade foi concedido durante o 40º Concurso Nacional de Produtos Lácteos e entregue pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e pelo Instituto de Laticínios Cândido Tostes. A Frimesa está entre os melhores desde 2008 e já ganhou o título de produzir o melhor parmesão do país três vezes. No total, concorreram 54 indústrias de oito estados. (Ocepar)
Seminário
A Faep realiza hoje (05) em Ponta Grossa o seminário “Os Segredos Fora da Porteira”. A entrada é gratuita e não há necessidade de inscrições. Durante as palestras, o especialista em mercado agrícola de Chicago (EUA), Pedro H. Dejneka, abordará temas relacionados à comercialização de grãos, gerenciamento de riscos, tendências de preços e um panorama sobre a situação econômica global e a sua interferência nas commodities agrícolas. o evento é na Associação Comercial, Industrial e Empresarial. (Faep)
Portos
A ausência de fila de caminhões no porto de Paranaguá é resultado da política de descarregamentos agendados pela administração dos portos de Paranaguá e Antonina, mas as dificuldades e prejuízos aos exportadores de grãos ainda não estão resolvidos. Navios ficam em média dois meses esperando a vez para serem carregados, a um custo aproximado de vinte mil dólares por dia de espera. Algumas empresas estão utilizando o porto de Rio Grande (RS), distante quase 1.000 km de Curitiba, para mandar seus produtos para outros países. Prejuízo ao Paraná.
Assentamento
Mais 200 famílias de trabalhadores rurais sem-terra foram assentadas no Paraná. O problema, que existia desde 2007, foi solucionado pelo governo Federal com a criação do assentamento Egídio Brunetto, no município de Rio Branco do Ivaí, região central do Estado. A área do assentamento tem 2.877 hectares e recebeu um investimento de R$ 24,5 milhões do governo Federal para compra. (Ascom Incra/PR)
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