O preço pago ao produtor pela arroba do boi subiu 9,92% no Paraná entre janeiro e outubro deste ano. Só no período da entressafra, de junho a setembro, o aumento foi de 5%.
Em janeiro, o preço médio da arroba era R$ 96,10 e chegou nessa semana em R$ 106,30. As informações são do Deral, da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab).
Os fatores climáticos tiveram papel fundamental para ajudar a encarecer o preço do produto neste ano. As chuvas dificultaram a implantação das pastagens de inverno, que depois foram prejudicadas pelas geadas e pelas ocorrências de neve, principalmente em julho. (Folha de Londrina)
Segurança alimentar
O trimestre julho-setembro de 2013 terminou com bons sinais para a segurança alimentar na América Latina e Caribe, disse o Escritório Regional da FAO.
De acordo com o Boletim Trimestral de Segurança Alimentar, nesse período os preços dos alimentos na região se mantiveram baixos, enquanto que o comércio alimentar e a produção de grãos dos países cresceu positivamente. (FAO)
Trigo
Os produtores de trigo da região dos Campos Gerais tiveram um prejuízo estimado em R$ 28 milhões, de acordo com dados do Deral de Ponta Grossa. A perda da produção foi causada pelas geadas dos meses de julho e agosto.
Em 2013 a área utilizada no cultivo de trigo foi de 162,2 mil hectares – cerca de 12 mil hectares foram perdidos. A colheita deve ser concluída até o final de novembro. (Jornal da Manhã)
Milho
Os preços do milho seguem em alta no mercado interno, com elevações mais expressivas em algumas regiões. Depois dos recordes exportados em outubro, os embarques continuam em bom ritmo em novembro, animando vendedores, já que podem reduzir os estoques internos e manter os preços firmes. (Cepea)
A China rejeitou uma carga de milho dos Estados Unidos por conter uma variedade geneticamente modificada que não é aprovada para a importação. (Reuters)
Cafeicultura
O esperado anúncio da prorrogação por 120 dias das dívidas da cafeicultura brasileira novamente não foi divulgado ontem, terça-feira (19), como havia sido previsto pelo governo. Esta prorrogação deverá ser a única reivindicação dos cafeicultores atendida pelo governo federal, ao menos a curto prazo. (Notícias Agrícolas)
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