Político também comentou sobre seu livro recém-lançado, “Curitiba – Luz dos Pinhais”
No programa Boa da Pan desta terça-feira (20), Rafael Greca, que no dia 1o de janeiro assume a prefeitura da capital paranaense, falou entusiasmado sobre seu livro recém-lançado, “Curitiba – Luz dos Pinhais”.
O prefeito eleito também voltou a temas de sua campanha, como o de ter “uma cidade inteiramente ligada ao sol” e o de fazer de Curitiba um “Vale do Pinhão”, referência ao Vale do Silício norte-americano. Disse já ter recebido diversas mensagens de WhatsApp com ideias de um aplicativo que diminua as filas do SUS e chegou a falar em promover um “concurso de apps” que ajudem a melhorar Curitiba.
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Seu livro fala da capital paranaense desde seus tempos de trilha indígena e vila até o futuro de energia solar que almeja para a cidade. A obra foi escrita por um longo tempo, em muitas ocasiões pela manhã, entre 5h e 9h, contou o prefeito eleito. A vasta documentação que a embasa partiu de livros de igreja, atas de câmaras municipais, memória oral alheia e própria e diversos outros acervos.
Ao RIC Mais, Greca detalhou seu plano de tornar Curitiba uma cidade com maior uso de energia solar.
“O plano é ter uma equipe só dedicada à energia solar. Convidei o engenheiro Breno Lopes, da Copel, para coordenar esse programa, que vai aos poucos fazer o centro cívico solar, e depois fazer do Passeio Público o primeiro parque solar do Brasil”, disse, lembrando ter sido ali acesa a primeira lâmpada elétrica em arco voltaico do Brasil, no final do século 19.
“Toda a cidade foi ver a primeira luz elétrica, foi uma festa, houve até dança. Agora nós vamos acender o Passeio Público com a luz do sol. Depois vamos evoluir para carros solares compartilhados, para bicicletas solares, chegando até ao telhado das casas populares, uma Coab solar”, acrescentou.
O plano também pode chegar ao transporte público. “Os ônibus, se Deus quiser, ao fim do meu governo terão o padrão Euro 6, que a Volvo já é capaz de fabricar, o padrão energético de mínima poluição possível. São veículos híbridos que usam em sua maioria energia solar, ou elétrica, e só usam combustível quando precisam de muito torque”.
Sobre o potencial de energia solar curitibano, ele argumenta que “mesmo o dia mais ensolarado em um país como a Alemanha”, onde o uso dessa energia é difundido, tem menos luz do sol “do que Curitiba em um dia como hoje” – no caso, uma terça-feira predominantemente nublada.