R$ 200 milhões são investidos nas indústrias do Paraná

por Carol Machado
da equipe de estágio RIC Mais, sob supervisão de Larissa Ilaídes com informações do AEN
Publicado em 3 mar 2020, às 00h00.

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) ajudou no avanço da indústria paranaense em 2019. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre janeiro e dezembro do ano passado, houve crescimento de 5,7% na produção industrial paranaense, colocando o Estado em posição de liderança no País.

Paraná assume liderança na indústria

E diante do resultado, o Paraná foi o que registrou o melhor desempenho industrial de 2019. Neste mesmo período, os investimentos do BRDE no setor industrial ultrapassaram R$ 201,9 milhões, diluídos em 217 liberações de recursos.

“Entendemos que o setor agro tem uma grande responsabilidade pelo crescimento do País. Investimos em diversas cooperativas durante o ano de 2019, fortalecendo não só o cooperativismo, mas o ecossistema agroindustrial, visto que os investimentos possibilitaram expansão de unidades, melhorias em infraestrutura e incentivos aos cooperados, o que melhora toda a cadeia produtiva”, diz o diretor do BRDE, Wilson Bley Lipski..

Os investimentos fizeram a diferença para o crescimento do setor industrial, avalia o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Segundo o Instituto, entre os principais motivos para o avanço da indústria paranaense estão o aumento da qualidade da produção local, com recepção no mercado global; a abertura de novos mercados para alimentos e a diversificação da indústria paranaense.

Esses fatores são determinantes para os investimentos do Banco, que destinou recursos para indústrias de vários setores – têxteis, do setor automotivo, moveleiro, cosméticos e eletrônicos, além das agroindústrias.

Setores em expansão

Segundo o levantamento do IBGE, os setores da indústria que mais cresceram no Paraná foram:

  • veículos automotores, reboques e carrocerias (25,7%);
  • máquinas e equipamentos (9,5%);
  • indústria geral (5,7%);
  • produtos alimentícios (8,8%);
  • máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,3%);
  • produtos de borracha e material plástico (2,5%);
  • celulose, papel e produtos de papel (1,5%)
  • produtos de minerais não metálicos (0,8%).