Raphael Suss Marques sai da prisão usando tornozeleira eletrônica
Raphael Suss Marques foi solto, com tornozeleira eletrônica. Foto: Reprodução/RICTV.
O acusado da morte da fisiculturista deixou a cadeia na tarde desta quinta-feira (24), mas a decisão ainda vai ser julgada
O médico Raphael Suss Marques saiu da cadeia, na tarde desta quinta-feira (24), através de uma liminar da Justiça. Apesar de solto, o acusado da morte da fisiculturista Renata Muggiati deve seguir inúmeras condições e está com uma tornozeleira eletrônica.
A liminar foi concedida, mas ela precisa ser julgada, ou seja, não derruba ainda a decisão negativa do pedido de Habeas Corpus, feito pela defesa de Raphael. Isso significa que, conforme a decisão da Justiça, o médico continua solto até que o Habeas Corpus seja julgado em definitivo e pode até voltar a ser preso no final.
Para continuar em liberdade, nesse período em que os desembargadores tomam a decisão de mantê-lo solto ou não, Raphael Suss Marques deve seguir algumas restrições, inclusive de horários. Essas chamadas Medidas Cautelares, caso descumpridas, fazem com que o médico volte à prisão imediatamente.
No começo desta semana, o RIC Mais noticiou que o pedido de Habeas Corpus tinha sido negado pela Justiça. A decisão, da Primeira Câmara Criminal, do Tribunal de Justiça do Paraná, justificava que Raphael já teria infringido regras uma primeira vez.
Logo depois de sair da cadeia, o médico, que estava preso na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), já postou nas redes sociais. Numa academia, Raphael postou uma foto durante um treino com um amigo.
Nos próximos dias, a Justiça pode definir o futuro de Raphael, se ele continua solto ou não. Relembrando, o médico é acusado de matar a fisiculturista em setembro de 2015, quando Renata Muggiati foi jogada de um prédio no Centro de Curitiba. Em dezembro de 2016, Raphael foi preso de novo após ameaçar e agredir uma ex-namorada, com quem teve o filho.
Ele foi condenado, em maio deste ano, pelo crime de violência doméstica. Na época, sua defesa tentou um pedido de Habeas Corpus que foi negado por Raphael ter violado as regras da liberdade condicional com o agravante de ter cometido ainda um novo crime.
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