Idades sem sentido decorrem de erro nas informações passadas ao Tribunal Superior Eleitoral
O sistema de divulgação das candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral deste ano, o Divulgacand 2014, registra aberrações na faixa etária dos candidatos a deputado estadual. Há pessoas registradas como se tivessem de 8 anos de idade a até quase dois mil anos.
Trata-se de erro na burocracia dos registros.
Candidata a uma das vagas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Ariana Soares da Silva (PTdoB-RJ), por exemplo, não teria idade nem para sair de casa sozinha: 8 anos.
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O candidato a deputado estadual no Acre Orlando Mendes (PRP), por sua vez, tem idade bíblica: 1.936 anos, 967 a mais que Matusalém, o personagem cristão mais velho (teria vivido 969 anos).
Outros dois concorrentes a deputado estadual também ficam em faixa etária parecida. Eimidio Souza (PSL do Mato Grosso) está registrado com a idade de 1.819 anos. Já o sergipano Emanoel Cacho (PEN) tem teria 819 anos.
O registro e erros
De acordo com o TSE, esses casos resultam provavelmente de erro na inserção de informações no sistema. Ao registrar suas candidaturas na Justiça Eleitoral, o candidato precisa entregar as documentações por escrito e também em mídia eletrônica (CD ou pen drive). A alimentação dessas informações é feita pelos partidos, candidatos ou coligações partidárias. Os dados no sistema, se estiverem com erros, só podem ser alterados a pedido dos próprios candidatos.
As candidaturas das eleições deste ano em todo o país estão sendo analisadas pela Justiça Eleitoral até o dia 5 de agosto. Para os cargos de deputado estadual, federal, governador, vice-governador e senador, essas análises são feitas em cada um dos Tribunais Regionais Eleitorais dos Estados ou Distrito Federal. Já os registros dos concorrentes a presidente e vice-presidente são submetidos ao crivo do Tribunal Superior Eleitoral.
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