O executivo Renato Duque pediu para depor sob alegação de que quer colaborar com a justiça
O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque vai ser interrogado pelo juiz federal Sérgio Moro na tarde desta sexta-feira, 5. O depoimento é cercado de expectativa porque o próprio Duque pediu para depor, sob alegação de que tem intenção de colaborar com a justiça.
Em outras audiências, anteriormente, Duque escolheu o silêncio como estratégia. Ele nunca respondeu a nenhuma pergunta do magistrado nos processos em que foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Em uma única ação penal ele pegou 20 anos e oito meses de cadeia.
Renato Duque ocupou o cargo estratégico na estatal petrolífera por indicação do PT – segundo os investigadores da Lava Jato, entre 2004 e 2014 (Governos Lula e Dilma) o partido teve o domínio da Diretoria de Serviços, foco de corrupção e cartel de empreiteiras na Petrobras.
Duque vai depor nos autos da ação penal contra o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda/Casa Civil-Governos Lula e Dilma), acusado de receber, por meio da alcunha ‘Italiano’, pelo menos R$ 128 milhões da Odebrecht – parte do valor teria sido destinado ao PT.
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